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ITUB4, BBAS3, BBDC4: Lucro acumulado dos 5 maiores bancos listados na bolsa cai em 2023; confira ranking

11 fev 2024, 15:00 - atualizado em 09 fev 2024, 16:18
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Lucro dos maiores bancos listados na B3 cai 3,5% em 2023 ante 2022 (Imagem: Freepik)

Os cinco maiores bancos listados na B3 (Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander Brasil e BTG Pactual) acumularam em 2023 um lucro líquido de R$ 100,3 bilhões, revela levantamento realizado por Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, com dados da ComDinheiro.

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Apesar do volume expressivo, o montante representa uma queda de 3,5% em relação a 2022, quando os cinco grandes bancos consolidaram ganhos de R$ 103,9 bilhões.

Em 2023, o Itaú liderou o ranking, com lucro apontado de R$ 33,8 bilhões, alta de 10,2% sobre 2022.

Banco do Brasil garantiu a segunda posição, após fechar o ano com lucro acumulado de R$ 33,1 bilhões.

O Bradesco, apesar da forte decepção dos números nessa última temporada, acumulou um lucro de R$ 14,5 bilhões, o que garantiu ao banco o terceiro lugar do ranking.

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BTG Pactual vem logo em seguida, com lucro de R$ 9,9 bilhões. O levantamento destaca, no entanto, que o banco digital apresentou o maior crescimento entre as cinco instituições, com alta de 26,6% em 2023.

Por fim, o Santander totalizou lucro de R$ 8,8 bilhões, queda de 28,2%, a maior entre os bancos que participaram do levantamento.

“Um destaque relevante é que o BTG ultrapassou o Santander pela primeira vez em termos de lucratividade, marcando uma mudança significativa na hierarquia financeira”, destaca Rivero.

O levantamento considera o lucro publicado pelas empresas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo Rivero, não foram utilizados outros lucros publicados pelos bancos para evitar inconsistências devido às diferentes políticas adotadas pelas instituições.

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Itaú agrada mercado e novo tombo do Bradesco

Na temporada de resultados do quarto trimestre de 2023, os grandes bancos brasileiros apresentaram performances mistas.

Itaú registrou lucro líquido recorrente de R$ 9,4 bilhões, assim como o Banco do Brasil, superando as expectativas do consenso do mercado.

No caso do BB, a reação dos investidores aos números foi negativa. Segundo o Bradesco BBI, os resultados da estatal levantam três “pontos importantes para reflexão” sobre as principais tendências para os próximos trimestres.

Um deles é a qualidade da margem financeira, dos spreads e do mix. O BBI chama atenção para a contração dos spreads dos clientes.

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No quarto trimestre, o Banco do Brasil também mostrou forte crescimento das despesas com provisões em meio ao agravamento dos riscos no segmento corporativo/PMEs (pequenas e médias empresas).

No mesmo período, o BTG entregou lucro de R$ 2,84 bilhões, com ROE de 23,4%. Para o BB Investimentos, o quarto trimestre foi caracterizado novamente por uma dinâmica de compensações entre linhas e receitas, “o que reforça a nossa visão de que o BTG continua entregando resiliência perante múltiplos cenários”.

Destaques negativos da safra, o Santander atingiu lucro trimestral de R$ 2,2 bilhões, abaixo do que o mercado estava esperando. Enquanto isso, o resultado do Bradesco ficou bem atrás das projeções.

O Bradesco acabou reportando lucro de R$ 2,87 bilhões no quarto trimestre, valor bem abaixo dos R$ 4,79 bilhões projetados por analistas.

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A decepção se refletiu no desempenho dos papéis, com os ordinários e preferenciais encerrando o pregão pós-balanço com perdas de 13,02% e 15,66%, respectivamente, marcando o pior pregão da companhia na bolsa desde 9 de novembro de 2022.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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