Títulos Públicos

Japão e Reino Unido puxam aumento de participação estrangeira recorde em Treasuries dos EUA; China recua

19 set 2025, 6:41 - atualizado em 19 set 2025, 6:43
Japão e Reino Unido aumentam e China diminui participação em títulos do tesouro dos EUA (Reuters/Andrew Kelly)

As participações estrangeiras em títulos do Tesouro dos Estados Unidos subiram para um pico histórico em julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Departamento do Tesouro, atingindo recordes pelo terceiro mês consecutivo, impulsionadas por aumentos nas participações do Japão e do Reino Unido.

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As participações em Treasuries dos EUA dispararam para US$ 9,159 trilhões em julho, ante US$ 9,126 trilhões no mês anterior. Em comparação com um ano antes, os títulos do Tesouro detidos por estrangeiros aumentaram quase 9%.

Por outro lado, as participações da China em Treasuries caíram para US$ 730,7 bilhões, o menor nível desde dezembro de 2008, quando a segunda maior economia do mundo detinha US$ 727,4 bilhões.

A redução da China nas suas participações em títulos do Tesouro dos EUA tem sido um processo gradual ao longo da última década, impulsionado por fatores estratégicos e de mercado. Estrategicamente, o país vem buscando reduzir a dependência do dólar americano em suas reservas, liquidações comerciais e investimentos.

Ao mesmo tempo, a China vem gradualmente se desfazendo dos Treasuries para reforçar sua moeda, o yuan. Analistas apontam que uma economia chinesa em desaceleração, os desafios pós-Covid e barreiras comerciais diminuíram os fluxos de entrada provenientes das exportações.

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O Japão manteve-se como o maior detentor estrangeiro de títulos do Tesouro, com US$ 1,151 trilhão, seu maior volume desde março de 2024.

Investidores do Reino Unido, o segundo maior detentor de dívida do governo dos EUA, aumentaram suas participações para outro recorde, pouco abaixo de US$ 900 bilhões, uma alta de cerca de 5% em relação aos US$ 858 bilhões de junho.

Em termos de transações, os EUA reverteram as saídas de capital em títulos do Tesouro vistas em junho e registraram entradas estrangeiras de US$ 58,2 bilhões em julho. Em maio, os EUA haviam recebido US$ 147,4 bilhões em entradas, o maior valor desde agosto de 2022.

Investidores estrangeiros venderam ações americanas no valor de US$ 16,3 bilhões em julho, após grandes entradas de US$ 163,1 bilhões em junho.

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Os dados também mostraram que o fluxo líquido de capital para os Estados Unidos totalizou apenas US$ 2,1 bilhões em julho, uma queda em relação à entrada revisada de US$ 92 bilhões em junho.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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