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JBS (JBSS3): BB eleva recomendação e preço-alvo para 2024 antes do 3T23; vale comprar?

02 nov 2023, 10:03 - atualizado em 02 nov 2023, 10:03
jbs jbss3
Menores preços de insumos, melhores margens para o frango e recuo nos custos de aquisição de gado favorecem a JBSS3 (Foto: JBS)

O BB Investimentos atualizou suas projeções para a JBS (JBSS3, incorporando os resultados que serão divulgados pela empresa no terceiro trimestre de 2023 (3T23).

De acordo com o BB, mesmo diante de margens ainda comprimidas para os negócios de bovinos nos Estados Unidos, há expectativa para um cenário mais favorável para os demais segmentos a partir de:

  1. Menores preços de insumos, especialmente milho e farelo de soja, devem refletir na formação de custos dos negócios de aves e suínos;
  2. Redução na oferta de carne de frango no mercado deve se concretizar em uma recuperação de preços da proteína;
  3. Queda do preço de aquisição do gado no Brasil favoreça as margens da unidade de bovinos no país.

Dessa maneira, a instituição enxerga que os piores impactos da combinação de tendências desfavoráveis do primeiro semestre (1S23) já passaram, e mesmo que em ritmo longe de se aproximar dos excepcionais resultados dos últimos dois anos (especialmente para a unidade de bovinos nos EUA), as premissas para os próximos trimestres trouxeram uma percepção de risco versus retorno mais atrativa para o papel.

Recomendação para JBS

O BB elevou sua recomendação de neutra para compra, com o preço-alvo para o final de 2024 passando de R$ 28,00 para R$ 32,00, com potencial de alta 56,4%.

Por outro lado, as projeções de curto prazo foram reduzidas em razão de estimativas de câmbio mais valorizado (R$ 4,90 versus R$ 5,20 em última revisão de preço, para o final de 2023, e R$ 5,10 versus R$ 5,28, anteriormente, para 2024).

Com isso, a instituição não projeta um resultado espetacular para o terceiro trimestre, mas a recuperação sequencial de margens deve continuar e a geração de caixa livre deve ser positiva, mais uma vez beneficiada por menor necessidade de capital de giro como consequência da redução de estoques e do aumento do contas a receber.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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