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JBS (JBSS3), Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3): Banco gringo destaca ciclo positivo para frigoríficos até 2024; o que fazer?

05 set 2023, 15:23 - atualizado em 05 set 2023, 15:50

Frigoríficos em alta na B3

O ciclo do gado segue como amplamente positivo aos frigoríficos no Brasil, na visão do Bank of America (BofA).

O declínio acentuado nos preços do gado em agosto e um repasse relativamente mais lento dos preços da carne bovina aos clientes são dois fatores que levam a melhores margens para as empresas.

Dessa forma, o impulso positivo deve se prolongar até o fim de 2024, ainda que os preços do frango tenham apresentado altas limitadas, dada a abundante oferta de carne bovina.

Recomendação para frigoríficos

Por conta do fraco impulso dos Estados Unidos e da baixa exposição ao Brasil, o BofA permanece neutro para JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3).

Quanto à Minerva (BEEF3), a posição também é neutra devido à alta alavancagem nas margens máximas após a aquisição de ativos da Marfrig por R$ 7,5 bilhões.

Bom momento deve perdurar em 2024

Os altos níveis de proporção entre bovinos e bezerros levaram os pecuaristas a elevar os abates de fêmeas, o que resultou em uma oferta abundante de gado para frigoríficos no Brasil.

As fêmeas representam agora 34% dos abates, contra 26% em novembro de 2021.

Como resposta para a grande disponibilidade de animais, os frigoríficos aumentaram as escalas de abates de quatro dias desde 2021 para 12 em agosto. 

Dessa forma, o banco espera que os maiores níveis de disponibilidade durem até 2024, uma vez que os preços recentes do gado tiveram um desempenho inferior aos do bezerro, criando um incentivo inicial para a retenção de fêmeas, ainda que isso ocorra mais provavelmente em 2024.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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