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JBS (JBSS32) oferece BDRs na B3 e deve estrear em Nova York nesta semana

09 jun 2025, 10:58 - atualizado em 09 jun 2025, 10:58
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(Foto: Divulgação JBS)

As ações ordinárias da JBS (JBSS32) se despediram da bolsa brasileira na última sexta-feira (6). A partir desta segunda-feira (9), a empresa passa a ser listada na B3 via BDRs (Brazilian Depositary Receipts) lastreados nas ações classe A da JBS N.V., nova holding global do grupo.

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Os papéis da companhia receberam admissão definitiva por parte da New York Stock Exchange (NYSE), onde serão negociados nos Estados Unidos provavelmente a partir desta quinta-feira (12).

“Com a dupla listagem, buscamos uma estrutura que reflita melhor nossas operações internacionais diversificadas. Com maior acesso a investidores e a juros mais competitivos, o objetivo é ampliar a capacidade de financiar o crescimento a um menor custo, acelerando a estratégia de diversificação”, afirmou em nota o CFO da JBS, Guilherme Cavalcanti.

Os BDRs da JBS serão negociados na B3 de forma similar às ações. Os dividendos distribuídos pela JBS e referentes às ações Classe A serão pagos aos detentores dos BDRs.

A relação de troca será de um BDR para cada duas ações ordinárias da JBS S.A., correspondendo a uma ação Classe A. Já para os detentores de ADRs da JBS S.A., cada ADR será convertido em uma ação Classe A, ou seja, a relação será de um para um.

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Na última semana, o Morgan Stanley reforçou a recomendação de compra para JBS, com a justificativa que a empresa negocia com um desconto de aproximadamente 30% em relação a Tyson Foods (TSN), a maior empresa de carne dos EUA.

B3 perde cerca de R$ 421 milhões por dia

De acordo com a consultoria Elos Ayta, em 2025 as ações da JBS movimentaram, em média, R$ 421,3 milhões por dia no mercado à vista da B3.

Foi o maior nível de liquidez da empresa desde 2019, além de representar 2% de todo o volume financeiro médio diário da bolsa neste ano.

Segundo a consultoria, a transição da JBS sinaliza um movimento de grandes empresas brasileiras em busca do mercado internacional, para ter múltiplos mais atrativos, maior visibilidade e acesso a uma base mais ampla de investidores.

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Neste ano, a JBS representa 1,96% da capitalização total da bolsa brasileira, um valor próximo aos 2,04% registrados no final do ano anterior.

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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