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JHSF tem excelente resultado no 4º trimestre e isso é só o começo

20 fev 2021, 14:59 - atualizado em 20 fev 2021, 15:02
JHSF
Os analistas lembram que a empresa se beneficiará do bom momento do setor imobiliário (taxas de juros baixas) (Imagem: JHSF/Divulgação)

Os resultados da JHSF (JHSF3) no quarto trimestre animaram os analistas do BTG Pactual, que viram nos números um ótimo sinal para 2021.

A companhia reportou lucro líquido de R$ 189 milhões, redução de 10,4% em relação a 2019. Mesmo com a queda, a cifra ficou 27% acima do esperado pela XP Investimentos.

A receita líquida subiu 111%, para R$ 394,6 milhões, 3% acima das expectativas do BTG.

“O lucro líquido superou nossas estimativas, com FFO (Fundos de Operação) de R$ 0,28/ação (16% acima de nossa projeção) devido a receitas financeiras acima do esperado”, afirmaram os analistas Gustavo Cambauva, Elvis Credendio, Antonio Martins e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do BTG.

Shoppings deram um show

Mas o ponto alto do trimestre, porém, ficou com a grande resiliência dos shoppings, mesmo em meio à segunda onda da Covid.

As vendas nas mesmas lojas (SSS) cresceram 10,3%, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas (SSR) subiram 7,1%.

Eles ainda ressaltam a queda de 8,2% no custo de operação e a taxa de ocupação em 97,8%.

“Mais importante foi a boa recuperação dos shoppings da JHSF – o crescimento de SSS e SSR no quarto é realmente impressionante – e a demanda por seus projetos de incorporação, que continuam forte (como esperado)”, apontam.

Já a XP destacou os segmentos de gastronomia e hotelaria, que apresentaram melhora no desempenho, como no  número de couvert e nas taxas de ocupação nos hotéis.

Não acabou por aí

Mas esse é só o começo, avisam os analistas do BTG. Eles lembram que a empresa se beneficiará do bom momento do setor imobiliário (taxas de juros baixas) “devido ao seu grande banco de terrenos e shoppings resilientes, principalmente voltados para consumidores de alta renda”.

O BTG tem recomendação de compra para a JHSF, com preço-alvo de R$ 11, o que implica valorização de 52% em relação ao último fechamento.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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