JP Morgan não vê novo ‘inverno cripto’ mesmo com queda de até 30% do bitcoin (BTC) — e o motivo é este aqui
Os analistas do JP Morgan sinalizaram na última terça-feira (9) que o bitcoin (BTC), as criptomoedas e outros ativos digitais ainda podem ter espaço para avançar, apesar dos receios provocados pelo tombo do último mês.
Em termos técnicos, o bitcoin chegou a recuar mais de 30% das máximas históricas, o que tende a sinalizar que o ativo entrou em zona de recessão — ou bear market, no jargão do mercado.
Contudo, os analistas do banco norte-americano entendem que não se trata de um “novo inverno cripto”, como o período entre o fim de 2021 e o ano de 2022, em que o bitcoin e os criptoativos enfrentaram perdas substanciais de preços.
“A liquidação deste último mês desencadeou preocupações na mídia e nos mercados de cripto de que o ecossistema estaria entrando no próximo inverno cripto”, escreveram. “Embora não antecipemos o fim do atual ciclo de alta, reconhecemos que essa correção de novembro foi significativa”.
Bitcoin (BTC) e os preços esticados das criptomoedas
Os analistas do JP Morgan reconheceram que os preços dos ativos digitais foram “inflados imediatamente após a eleição geral dos EUA de 2024”, juntamente com a eleição do presidente Donald Trump.
Com a queda dos preços, os volumes de negociação das criptomoedas também sofreram. Ainda assim, houve uma “resiliência” das stablecoins, cujo volume total se expandiu pelo 17º mês consecutivo — e esse é um segumento considerado a espinha dorsal do mercado cripto.
“No geral, temos dificuldade para ver essas recentes correções de mercado como emblemáticas de uma degradação estrutural mais ampla dentro do ecossistema cripto, e por isso continuamos positivos em relação ao setor”, escreveram.