Bancos

JPMorgan manteria trabalho remoto para alguns pós-pandemia para economizar

07 maio 2020, 9:43 - atualizado em 07 maio 2020, 9:43
JPMorgan
Traders do JPMorgan foram capazes de negociar o triplo do volume normal no primeiro trimestre, mesmo com 90% da equipe corporativa (Imagem: Reuters/Mike Segar)

A maioria dos 250 mil funcionários do JPMorgan Chase tem trabalhado em casa há mais de um mês. Alguns podem ter que continuar assim mesmo após a pandemia de coronavírus.

Parte do quadro de funcionários do maior banco dos Estados Unidos poderia trabalhar em casa de forma rotativa mais permanentemente, de acordo com uma visão do futuro do trabalho apresentada pelo copresidente Daniel Pinto em reunião privada com analistas do Citigroup.

Isso reduziria a demanda por espaço para escritórios e sustentaria as medidas de sustentabilidade com economia de recursos.

Os comentários fornecem um vislumbre de como o surto pode mudar permanentemente a maneira como os norte-americanos trabalham.

Apesar dos estereótipos de que trabalhar em casa resulta em menor produtividade, algumas empresas perceberam que podem operar da mesma maneira virtualmente e talvez não precisem de tanto espaço de escritório como antes.

Traders do JPMorgan foram capazes de negociar o triplo do volume normal no primeiro trimestre, mesmo com 90% da equipe corporativa e do banco de investimentos trabalhando em casa, de acordo com nota aos clientes do Citigroup divulgada na quarta-feira com detalhes dos comentários de Pinto. Um porta-voz do JPMorgan não quis comentar.

“Esta experiência pode mudar a maneira como negociam”, escreveu Keith Horowitz, analista do Citigroup, na nota. O trabalho remoto rotativo é apenas uma das várias opções consideradas pelo JPMorgan.

Nesse cenário, o banco precisaria de melhores ferramentas para medir a produtividade, disse Horowitz.

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