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Klabin: Credit Suisse vê custos pressionarem menos margens e eleva preço-alvo

15 set 2020, 20:43 - atualizado em 15 set 2020, 20:51
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Além disso, os analistas acreditam que a projeção de investimentos (capex) para 2020 deverá ser de R$ 4,8 bilhões, queda de 8% (Imagem: LinkedIn/Klabin)

O Credit Suisse aumentou o preço-alvo da Klabin (KLBN11) de R$ 21,50 para R$ 26,50 (potencial de valorização de 4% em relação ao último fechamento), após incorporar os resultados do segundo trimestre. Contudo, o banco manteve a recomendação neutra.

“A revisão para cima vem principalmente em função dos menores custos da Klabin na divisões de papel e papelão ondulado, que agora estamos incorporando”, afirmaram os analistas Caio Ribeiro e Gabriel Galvão, que assinam o relatório.

Além disso, a dupla acredita que a projeção de investimentos (capex) da empresa para 2020 deverá ser de R$ 4,8 bilhões, queda de 8% em relação a previsão anterior.

“Acreditamos que a Klabin é uma das empresas mais defensivas do setor de celulose e papel em nossa cobertura, uma vez que seu negócio de papel está exposto a setores que são mais resistentes aos ciclos de negócios, além da sua divisão de celulose ter alavancagem para uma eventual queda do dólar“, disseram.

Porém, eles alertam que a projeção de investimentos para o projeto Puma II pode levar a um fluxo de caixa negativo e pressionar a alavancagem.

O projeto abrange a construção de duas máquinas de papel, com produção de celulose integrada, na unidade da Klabin na cidade de Ortigueira, no Paraná. A empresa disse que a primeira máquina está prevista para iniciar as atividades em junho ou julho de 2021.

Papel, Papelão, Klabin
Na reunião, a companhia afirmou que a demanda por embalagens de alimentos aumentou durante o pandemia  (Imagem: YouTube/Klabin S.A.)

Demanda por papel

Os executivos da Klabin participaram de uma conferência promovida pelo Credit Suisse para falar da performance da empresa.

Na reunião, a companhia afirmou que a demanda por embalagens de alimentos aumentou durante a pandemia (especialmente para produtos de prateleira), puxado também pela elevação das vendas no e-commerce.

A Klabin acredita ainda que parte do aumento da demanda deve voltar ao normal, mas, em certa medida, a pandemia também trará mudanças estruturais positivas (especialmente em relação ao comércio eletrônico, onde o crescimento está acelerando).

Além disso, a companhia espera ver a procura por celulose melhorando à medida que as pessoas estão retornando lentamente aos escritórios e escolas.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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