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Klabin (KLBN11) aumenta lucro em 108%, a R$ 875 milhões

03 maio 2022, 8:25 - atualizado em 03 maio 2022, 8:38
Klabin
Segundo a Klabin, o retorno sobre capital investido (Roic) atingiu 20,1% nos últimos 12 meses. (Money Times/ Gustavo Kahil)

A Klabin (KLBN11) aumentou o lucro em 108% em um ano ao registrar um lucro líquido de R$ 875 milhões no primeiro trimestre de 2022, segundo balanço divulgado nesta terça-feira (3).

O resultado supera o lucro de R$ 100 milhões projetado pelo BTG Pactual.

Os reajustes de preços realizados em todos os negócios ao longo dos últimos trimestres permitiram compensar o impacto negativo da valorização do real em relação ao dólar nas exportações, levando a receita a R$ 4,422 bilhões – 28% acima do registrado no mesmo trimestre do ano anterior

Segundo a Klabin, o retorno sobre capital investido (Roic) atingiu 20,1% nos últimos 12 meses, “comprovando a capacidade de criação de valor aos acionistas em diversas conjunturas”.

Redução da desalavancagem

O Ebitda ajustado da companhia cresceu 35% na base anual, para R$ 1,72 bilhão.

O desempenho contribuiu para a desalavancagem durante o ciclo de investimentos do Puma II: a relação dívida líquida/Ebitda, em US$, caiu para 2,7x no 1T22 (vs. 4,0x no 1T21) e, em R$, para 2,4x (vs. 4,2x no 1T21).

A empresa registrou margem Ebitda ajustada de 39% no 1T22, 3 p.p. acima do mesmo período do ano anterior.

O que diz a Klabin

Em release de resultados, a Klabin comentou que diante de pressões inflacionárias e impacto da valorização da moeda brasileira frente ao dólar nas exportações, o volume total de vendas no 1T22 ficou estável em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, com melhora na rentabilidade .

“No segmento de celulose, a restrição de oferta global decorrente de fatores como greves, concentração de paradas de manutenção e dificuldades nas cadeias logísticas, aliada à demanda em patamar saudável, levaram ao aumento nos preços da matéria -prima em todas as regiões, especialmente na China”, disse.

Na Klabin, durante o primeiro trimestre do ano, foi realizada a parada geral de manutenção programada na Unidade Puma, o que reduziu o volume de vendas de celulose no período.

“No entanto, o aumento dos preços em dólar combinado à diversificação de fibras (fibra curta, fibra longa e fluff) e à flexibilidade de venda da companhia entre regiões mantiveram o resultado do segmento sólido neste trimestre”, destacou.

A Klabin comentou que, no segmento de papéis para embalagens, a demanda por kraftliner seguiu aquecida no mercado externo, enquanto no mercado doméstico as vendas seguiram a acomodação observada no consumo de papelão ondulado.

“Diante deste cenário, a Klabin fez uso de sua flexibilidade, reduzindo a conversão de papel em embalagens internamente e aumentando a exportação de kraftliner a preços recordes”.

O preço médio de kraftliner, medido pelo Foex Europa, seguiu a trajetória de alta dos meses anteriores e renovou sua máxima histórica para US$ 995/t na média do 1T22, 36% superior à média do 1T21.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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