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Klabin (KLBN11) e Suzano (SUZB3) são destaques de papel e celulose da Ágora no trimestre

14 abr 2022, 12:32 - atualizado em 14 abr 2022, 12:43
Papel, klabin, suzano
Os preços mais altos de celulose e papel na China e na Europa devem sustentar os resultados da Klabin (KLBN4) e Suzano (SUZB3) (Imagem: REUTERS/Mohamed Azakir)

Os resultados das empresas de papel e celulose no primeiro trimestre deste ano serão impactados por diversos fatores, e a Klabin (KLBN4) e a Suzano (SUZB3) são as preferidas da Ágora Investimentos.

Por um lado, os preços mais altos de celulose e papel na China e na Europa “devem sustentar os resultados das companhias brasileiras do setor”.

Mas, do lado negativo, o volume de vendas dessas empresas foram impactados pela concentração de paradas para manutenção — dessa forma, os custos tendem a subir nos meses do período.

Expectativas corporativas

Para Thiago Lofiego e José Cataldo, analistas que assinam o relatório, a Suzano deve reportar ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 5,25 bilhões, -17% ante o 4T21.

Os volumes da empresa devem cair 8,5% no trimestre (1T22), para 2,5 milhões de toneladas (principalmente devido a paradas para manutenção), conforme o relatório. Enquanto os preços de exportação devem chegar a um prêmio de aproximadamente 2% em relação aos preços do índice FOEX da China.

Já a Klabin (KLBN4) deve apresentar um ebitda de R$ 1,68 bilhão, queda de 11% frente o 4T21, mas alta de 34% na comparação anual no 1T22, segundo a Ágora.

O dado deve ser impulsionado por “maiores preços de papel/embalagem e celulose”, os quais serão compensados por: menores volumes de papelão ondulado, menores vendas de celulose (devido à manutenção) e pressões de custos.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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