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Klabin: preço e demanda da celulose ajudam, mas incertezas permanecem no radar, aponta Safra

11 nov 2020, 16:49 - atualizado em 11 nov 2020, 16:53
Papel, Papelão, Klabin
Apesar disso, os analistas destacam que a manutenção das atividades escolares desta vez pode levar a um menor impacto na demanda de papel (Imagem: YouTube/Klabin S.A.)

A Klabin (KLBN11) soube se virar bem durante o momento mais intenso do coronavírus, beneficiada pela demanda resiliente de seu mercado alvo.

Para entender melhor como a empresa está lidando com os desafios dos próximos trimestres, os analistas do Banco Safra, Conrado Vegner e Victor Chen conversaram com a equipe de RI da gigante de celulose.

Entre os pontos destacados pela dupla, está o aumento de preços na China.

Segundo a empresa, o fornecimento mais saudável e o equilíbrio da demanda ao longo do terceiro trimestre forçaram os produtores do país asiático a elevarem os valores da celulose de fibra curta.

“A elevação do preço da celulose foi recebido com pouca resistência”, pontuaram Vegner e Chen.

Porém, a Europa causa preocupação com os efeitos da segunda onda do coronavírus, que já provoca fechamentos em países como Reino Unido e França. Apesar disso, os analistas destacam que a manutenção das atividades escolares podem levar a um menor impacto na demanda de papel.

No Brasil os preços médios no quarto trimestre devem aumentar. A Klabin acredita ainda que há espaços para novos aumentos em 2021.

Sobre o pagamento de royalties para a utilização do nome Klabin, que pertence ao grupo Sogemar, a empresa informou que está incentivando a participação dos acionistas para que a questão seja finalmente resolvida.

A reunião com acionistas deverá ocorrer no próximo dia 26 de novembro. O pagamento de royalties está estimado entre R$ 50 a 60 milhões em 2020.

Por fim, os analistas destacaram ainda a produção de celulose, que está acima da capacidade, com uma produção de 1,15 mega tonelada.

O Safra manteve o preço-alvo de R$ 23,30 para a Klabin.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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