Internacional

Kremlin diz que não há planos concretos para reunião com Biden sobre Ucrânia

21 fev 2022, 8:39 - atualizado em 21 fev 2022, 8:39
Casa Branca
A Casa Branca disse em comunicado que Biden aceitou a reunião “em princípio”, mas apenas “se uma invasão não acontecer” (Imagem: Unsplash/David Everett Strickler)

O Kremlin disse nesta segunda-feira que não há planos concretos para uma cúpula sobre a Ucrânia entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu colega norte-americano, Joe Biden, depois que o presidente francês afirmou que os dois líderes concordaram com uma reunião em princípio.

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Uma cúpula poderia oferecer um possível caminho para sair da maior crise militar da Europa em décadas, e os mercados financeiros subiram na esperança de uma solução diplomática.

No entanto, tanto Washington quanto Moscou minimizaram as esperanças de um avanço, e imagens de satélite pareciam mostrar mobilizações russas mais próximas da fronteira da Ucrânia do que antes.

Países ocidentais acusam a Rússia de planejar uma invasão de sua vizinha. Moscou nega estar planejando qualquer ataque, mas exigiu garantias de segurança, incluindo a promessa de que a Ucrânia nunca se juntaria à aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A situação ficou ainda mais tensa quando o Ministério da Defesa de Belarus anunciou no domingo que a Rússia estenderia os exercícios militares em Belarus que estavam programados para terminar. A Rússia tem dezenas de milhares de soldados lá, ao norte da fronteira ucraniana.

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O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que um telefonema ou encontro entre Putin e Biden pode ser marcado a qualquer momento, mas ainda não há planos concretos para uma cúpula.

As tensões seguem crescendo, mas os contatos diplomáticos estão ativos e uma reunião de ministros das Relações Exteriores é possível esta semana.

Ele também afirmou que Putin discursará em breve em uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança da Rússia.

A Casa Branca disse em comunicado que Biden aceitou a reunião “em princípio”, mas apenas “se uma invasão não acontecer”.

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“Estamos sempre prontos para a diplomacia”, declarou a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. “Também estamos prontos para impor consequências rápidas e severas, caso a Rússia opte pela guerra.”

Os países ocidentais estão preparando sanções que dizem ser de longo alcance contra empresas e indivíduos russos no caso de a Rússia invadir, incluindo medidas para impedir que instituições financeiras dos EUA processem transações para grandes bancos russos, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, chegando a Bruxelas para se encontrar com seus colegas da União Europeia, pediu ao bloco que comece a impor algumas sanções à Rússia agora para mostrar que está firme sobre querer evitar uma guerra.

O chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que ainda vê espaço para a diplomacia, mas convocará uma reunião extraordinária da UE para aprovar as sanções “quando chegar o momento”.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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