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Labitconf 2022: Michael Saylor está investindo em soluções para Lightning

11 nov 2022, 12:39 - atualizado em 11 nov 2022, 18:40
microstrategy bitcoin Labitconf
O empresário da empresa pública que mais detém Bitcoin no mundo não compareceu presencialmente, mas falou nos telões do palco principal (Imagem: Twitter/Michael Saylor)

Um dos maiores eventos sobre Bitcoin (BTC) da América Latina, Labitconf, começou nesta sexta-feira (11) em Buenos Aires, Argentina. Quem abriu o evento foi ninguém menos que Michael Saylor, da MicroStrategy.

O empresário da empresa pública que mais detém Bitcoin no mundo não compareceu presencialmente, mas falou nos telões do palco principal.

Saylor discorreu sobre a importância do Bitcoin como empoderamento monetário, a história por trás da MicroStrategy e como acredita que será sua usabilidade no futuro.

Michael Saylor conta que enxergou no Bitcoin uma maneira de fugir dos problemas em ativos que “seguem” a moeda fiduciária, como inflação e confiança em entidades governamentais.

Para ele, o que torna a criptomoeda única, e o motivo de manter em sua carteira, é sua “integridade e segurança. ”Manteria [Bitcoin na carteira da Microstrategy] por séculos, e até milênios”, diz.

Bitcoin é feito de camadas

O chairman comenta sobre como a rede Bitcoin, sua primeira camada, é algo que não precisa de mudanças, e a maioria dos casos de usos deveria ser feita em segunda camada, na rede Lightning. “Nós mesmos estamos desenvolvendo algumas soluções de Lightining”, destaca.

Conforme diz, até mesmo as corretoras e projetos não tem necessidade de criar seus próprios tokens. “Façam com satoshis, pela segunda camada”.

O comentário é feito justamente em um momento que o token da corretora, FTT, é a causa de uma crise de liquidez na corretora FTX.criptom.

Saylor reafirma que todas as empresas e ecossistemas vão triunfar em segunda, e até “terceira camada”. Em sua opinião, a infraestrutura do Bitcoin, mais especificamente da rede Lightining, é perfeita para construir aplicações.

O motivo disso é que é uma infraestrutura que vai durar para sempre, não é comissionado, aberta e baseado em canais. Com canais, Michael Saylor refere-se ao sistema de abertura de canais de pagamentos fora da blockchain que são realizados na rede de segunda camada, de modo a facilitar e agilizar pagamentos.

*O repórter Leonardo Rubinstein Cavalcanti viajou a Buenos Aires para a Labitconf a convite da exchange Bitso

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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