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Lavvi: pessoas físicas superam estrangeiros e ficam com 15% das ações no IPO

16 out 2020, 10:08 - atualizado em 16 out 2020, 10:15
Lavvi
A Lavvi é especializada em projetos no segmento médio e alto padrão na capital paulista (Imagem: Divulgação/Lavvi)

Os investidores pessoas físicas ficaram com uma fatia maior do que os investidores estrangeiros em relação à oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), da construtora Lavvi (LAVV3), conforme revela o documento de encerramento da oferta.

Considerando o número total de 122.092.00 ações adquiridas durante a operação, os investidores pessoas físicas detiveram aproximadamente 15% do total, com 18.790.700 papéis; enquanto que os estrangeiros angariaram cerca de 12% ao somarem 15.809.443 ações.

O valor final levantado pela Lavvi com a oferta alcançou a cifra de R$ 1,027 bilhão. A empresa pretende usar os recursos da oferta primária para comprar terrenos; pagar despesas administrativas, de marketing e de vendas; e para capital de giro.

Em seu dia de estreia na Bolsa, ocorrido em 02 de setembro, as ações da novata encerraram o pregão em queda de 5,26%, negociadas a R$ 9.

Criada em 2016, a Lavvi é especializada em projetos no segmento médio e alto padrão na capital paulista.

Uma matéria da Bloomberg News, veiculada no mês passado, já alertava que o mercado acionário começava a dar sinais de que em alguns setores, especialmente o de construção, estava perto de seu ponto de saturação em relação aos IPOs.

Das três ofertas públicas iniciais de ações de pior desempenho no Brasil neste ano, duas são do setor imobiliário.

Uma construtora que abriu o capital nesta semana teve de fixar o preço de suas ações 14% abaixo do piso da faixa inicialmente proposta, e caiu mais 5% em sua estreia na Bolsa. Duas concorrentes cancelaram seus planos de fazer IPOs nos últimos dois meses.

Para conferir informações sobre empresas que recentemente chegaram à Bolsa, estão à caminho ou desistiram no decorrer do processo, basta checar a seção Central dos IPOs elaborada pelo Money Times.

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Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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