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Light (LIGT3): BlackRock despeja 24 milhões de ações no mercado

02 maio 2023, 21:07 - atualizado em 02 maio 2023, 21:07
Light
Segundo o site de Relações com Investidores da elétrica, a maior gestora do mundo detinha 9,29%, ou 34 milhões de papéis, de posição na companhia, passando agora para 2,9% (Imagem: Facebook)

A BlackRock vendeu cerca de 23,9 milhões de ações da Light (LIGT3), empresa que enfrenta dificuldades financeiras, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira.

Segundo o site de Relações com Investidores da elétrica, a maior gestora do mundo detinha 9,29%, ou 34 milhões de papéis, de posição na companhia, passando agora para 2,9%, ou 10,7 milhões.

Veja na imagem abaixo:

A BlackRock informou que o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, e não foram celebrados quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores emitidos pela companhia.

Light em maus bocados

A Light enfrenta dificuldades financeiras, com inúmeras agências de classificação de risco, como S&P e Moodys, cortando os rating para quase calote.

A empresa entrou com uma medida cautelar exigindo a suspensão temporária de “certas obrigações financeiras”.

Segundo a companhia, a medida é a mais adequada, neste momento, para viabilizar a readequação das obrigações abrangidas no pedido, inclusive por meio de negociações coletivas. Ela também serve para ajudar na implementação de melhorias na estrutura de capital.

Analistas vêm apontando a fragilidade financeira da companhia, que registrou prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões no ano passado e tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.

Nesta sessão, porém, a empresa ganhou um alívio na bolsa com as ações subindo 8% após o Broadcast informar que a Light negocia com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma revisão tarifária extraordinária.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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