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Light (LIGT3): Quais os bancos mais expostos à dívida de R$ 11 bi?

15 maio 2023, 16:11 - atualizado em 15 maio 2023, 16:45
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A companhia tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026 (Imagem: Facebook/Light)

A Justiça do Rio de Janeiro bateu o martelo e aprovou a recuperação judicial de parte da Light (LIGT3). Porém, diferente da Americanas (AMER3), os bancos possuem pouca exposição, de R$ 850,9 milhões, ou 8% do total de R$ 11 bilhões.

O mais exposto, segundo o documento, é o Citi, com R$ 272 milhões. Logo em seguida vem Bradesco (BBDC4), com R$ 269 milhões, Itaú (ITUB4), R$ 108,9 milhões, Santander (SANB11), R$ 107 milhões, Morgan Stanley, R$ 52,9 milhões e XP, com R$ 41,8 milhões.

A Light pediu nesta sexta recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro em caráter de urgência.

No ano passado, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões, impulsionado pelo elevado endividamento, geração de caixa insuficiente e alto índice de furtos de energia.

A companhia tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.

Como a Light afundou em dívidas?

A Light deu entrada em pedido de recuperação judicial na 3ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro em caráter de urgência na sexta-feira (12).

A companhia virou uma preocupação para o mercado quando anunciou uma dívida de R$ 11 bilhões.

Antes disso, em abril, a elétrica ajuizou medida cautelar exigindo a suspensão de certas obrigações financeiras.

Os analistas já vinham apontando a fragilidade financeira da companhia. No ano passado, a Light registrou prejuízo líquido de R$ 5,67 bilhões e tem geração de caixa insuficiente para pagar toda a dívida até o final da concessão de distribuição em 2026.

Com Giovana Leal e Kaype Abreu

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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