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Locaweb: Mesmo ficando no Brasil, ação pode subir de patamar, diz BofA

19 out 2021, 16:46 - atualizado em 19 out 2021, 16:49
Locaweb
Locaweb estuda ter ações negociadas nos Estados Unidos, em conversas ainda preliminares. (Imagem: Facebook/ Locaweb)

As ações da Locaweb (LWSA3) “eventualmente” chegarão a patamares mais elevados, se a companhia continuar focando em entregar fortes resultados, disse o Bank of America (BofA) nesta terça-feira (19).

O desempenho seria possível ainda que a empresa permanecesse com papéis listados na B3, de acordo com o banco. A Locaweb estuda ter ações negociadas nos Estados Unidos, em conversas ainda preliminares.

Por volta das 16h30, as ações da companhia registavam baixa de 6,66%, a R$ 21,26, em dia de forte queda do Ibovespa e em um cenário de alta da taxa básica de juros — que tem penalizado as techs.

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De saída?

A discussão sobre uma ida aos EUA é feita na esteira da migração de Inter e Americanas para o exterior — companhias que, com uma roupagem “tech”, optaram por buscar múltiplos maiores no mercado acionário norte-americano, onde o investidor está disposto a pagar mais pelas ações das empresas.

“A ideia de que a Locaweb poderia ter algum acesso a um tipo diferente de investidor em tecnologia faz sentido, potencialmente tendo um impacto positivo na avaliação”, disse o BofA.

O banco diz entender que é importante uma maior valorização para uma empresa com forte foco em fusões e aquisições — que poderia tornar a empresa mais atraente para administradores de futuras companhias adquiridas, que teriam a opção de compra das ações.

A Locaweb é um dos casos recentes mais bem-sucedidos da bolsa brasileira: desde o IPO, em fevereiro de 2020, as ações da empresa subiram 347,28%, impulsionadas pelo plano de expansão da companhia e pela digitalização do pequeno e médio varejista.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.