Lojas Renner tem lucro líquido crescendo 28,4%, para R$ 404,5 milhões

(Imagem: Flávya Pereira/Money Times)

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A Lojas Renner (LREN3) teve um lucro líquido de R$ 404,5 milhões no segundo trimestre de 2025 (2T25), número 28,4% maior do que aquilo registrado no mesmo período do ano passado.

Em parte, a alta do lucro acompanhou a receita líquida. O faturamento da varejista de moda cresceu 18,5% na base anual, para R$ 3,6 bilhões. A vendas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês), cresceu 18,6%.

“Tivemos o dobro do crescimento médio do mercado, conforme Pesquisa Mensal do Comércio (PMC – IBGE) divulgada até maio. Esse ganho de market share refletiu o aumento nas transações, com destaque para a conversão, fruto da forte aceitação da coleção pelos clientes, beneficiada pelas temperaturas adequadas ao período versus os extremos climáticos no mesmo trimestre do ano anterior”, diz a companhia no documento publicado no fim da tarde desta quinta-feira (7).

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O lucro bruto da Lojas Renner foi de R$ 2,1 bilhões, alta de 20,4% no ano. A margem subiu 0,9 ponto percentual, para 57,1%, devido a maior participação de produtos de inverno no mix.

As despesas operacionais da varejista também subiram, com alta de 15,9% no ano, chegando a R$ 1,3 bilhão — o que a companhia explica, principalmente, pelos maiores volumes de vendas.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) total ajustado seguiu a receita e cresceu 32,9% no ano, para R$ 891 milhões. Apesar da alta das despesas, os custos foram diluídos e a margem Ebitda ficou em 24,4%, contra 23% no 2T24.

Lojas Renner tem melhora no segmento financeiro

Quanto à Realize, braço de serviços financeiros da Lojas Renner, o resultado financeiro foi positivo em R$ 118,5 milhões, contra R$ 34,8 milhões no segundo trimestre de 2024. “A melhora foi reflexo principalmente da melhora no perfil de crédito da carteira e da Resolução 4.966. Excluindo os efeitos da mudança regulatória, o resultado teria sido R$ 58,5 milhões, importante evolução de 68%”, diz o documento.

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A varejista explicou que a partir do primeiro trimestre de 2025 alterou os prazos para o reconhecimento de juros em atraso, de 60 para 90 dias, e de baixa de ativos vencidos, de 360 para 540 dias.

A carteira de crédito do braço financeiro fechou junho em R$ 6,5 bilhões, contra R$ 5,8 bilhões um ano antes. A porcentagem de vencidos ficou em R$ 1,8 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão um ano antes.

A Lojas Renner fecha o segundo trimestre com um endividamento líquido de R$ 1,2 bilhão, número menor do que os R$ 1,8 bilhão do fim de 2024. O resultado financeiro, no entanto, foi negativo em R$ 45,9 milhões, contra saldo positivo de R$ 29,6 milhões no 2T24, por conta do não reconhecimento de créditos tributários.