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Lucro da Ambev atinge R$ 1,2 bilhão no 1º trimestre, queda de 55,9%

07 maio 2020, 7:37 - atualizado em 07 maio 2020, 8:52
Ambev Empresas
Segundo a companhia, o ano começou com fraco volume de cerveja no Brasil, mesmo com o Carnaval (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Ambev (ABEV3) reportou queda de 55,9% no lucro líquido consolidado do primeiro trimestre de 2020. O montante, de acordo com o relatório divulgado nesta quinta-feira (7), passou de R$ 2,7 bilhões no mesmo intervalo de 2019 para R$ 1,2 bilhão.

Segundo a companhia, o ano começou com fraco volume de cerveja no Brasil, apesar do Carnaval. No Canadá, os números também caíram, mas em ritmo mais lento do que o registrado em 2019. Já nas regiões da América Central, Caribe e América Latina, houve crescimento no volume comercializado.

A receita líquida ficou praticamente estável, tendo caído apenas 0,3%. O valor atingiu R$ 12,6 bilhões.

O Ebitda ajustado totalizou R$ 4,2 bilhões, representando queda de 17,3% em relação aos R$ 5,1 bilhões dos primeiros meses do ano passado.

Coronavírus

Os impactos da covid-19 começaram a ser sentidos em março.

“Em mercados mais maduros, com maiores níveis de renda e maior peso do canal off-trade, como o Canadá, a estocagem pelos consumidores resultou em aumento de volume no trimestre”, destacou a Ambev. “Quando olhamos para países com mercados de cerveja de baixo/médio nível de maturidade e com menor renda disponível, a tendência de volume varia”.

De acordo com a cervejaria, as restrições de deslocamento e de distribuição e vendas de bebidas alcoólicas impostos pelos governos também foram elementos que pesaram nos números do trimestre.

Pensando nos próximos meses, a incerteza sobre os efeitos da pandemia continua incerta, mas a companhia já estima que os impactos do segundo trimestre serão ainda piores.

“Isso já é evidente em nossos volumes de abril, que caíram aproximadamente 27% em base consolidada”, afirmou a Ambev. “Adicionalmente, esperamos um grande impacto em nossa rentabilidade, dada a desalavancagem operacional que deve acompanhar esse movimento”.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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