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Lucro da Enauta é recorde em 2018

19 mar 2019, 9:21 - atualizado em 19 mar 2019, 9:21
Campo de Manati
Em 2018,o lucro líquido totalizou R$425,2 milhões, 19% maior que 2017, representando um resultado recorde (Imagem: Site da Empresa)

A Enauta (QGEP3), ex-Queiroz Galvão Exploração e Produção, apresentou um lucro líquido de R$ 125,3 milhões no quarto trimestre de 2018, queda de 35 ,1% em comparação com o ano anterior. Em 2018,o lucro líquido totalizou R$425,2 milhões, 19% maior que 2017, representando um resultado recorde, informou a empresa por meio de um comunicado enviado ao mercado na segunda-feira (18) à noite.

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A receita líquida ficou em R$298,7 milhões no quarto trimestre de 2018, crescimento de 105,8% comparado ao mesmo período do ano anterior, refletindo a produção estável em Manati e os oito meses de contribuição do Campo de Atlanta. No consolidado anual, a receita esteve em R$ 797,2 milhões, avanço de 58,9%.

O Ebitdax (Medida usada pelo setor de petróleo e gás calculada da seguinte maneira: Ebitda + despesas de exploração com poços secos ou sub-comerciais) foi de R$159,7 milhões, comparado a R$239,8 milhões no ano anterior, quando a companhia se beneficiou do ganho com a venda do Bloco BM-S-8. Em 2018, o número ficou em R$ 588,5, crescimento de 37,2%.

Operações

A produção média diária de gás no campo de Manazti totalizou 4,8MMm³ no quarto trimestre de 2018, reflexo da demanda por gás para atender às necessidades de energia na região Nordeste do Brasil. Em 2018, a produção média atingiu 4,9MMm3 por dia. “Com base nas perspectivas atuais para a demanda de mercado, a Companhia estima a produção média diária para o ano de 2019 em 4,1MMm³, no limite inferior da projeção divulgada para o ano”, explica a Enauta.

No Campo de Atlanta, a produção total no quarto trimestre de 2018, líquida para a empresa, foi de 572,3 kbbl de óleo, equivalente à produção média diária de 12,4 kbbl. O volume líquido para a companhia passou a ser 50%, refletindo a decisão pela saída da Dommo Energia do Consórcio BS-4 pelo Tribunal Arbitral.

“Iniciamos 2019 com diversas ações que deverão resultar em crescimento contínuo para a companhia. Primeiramente, teremos um ano completo de produção no Campo de Atlanta, que irá acelerar significativamente quando os três poços estiverem em operação no segundo semestre. A produção esperada em Atlanta mais do que compensa a queda prevista na produção de Manati”, diz a empresa.

Veja a íntegra do resultado:

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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