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Lucro da Romi salta para R$ 86,4 milhões no 4º trimestre

09 fev 2021, 20:41 - atualizado em 09 fev 2021, 20:41
Romi
A receita operacional líquida da Romi bateu recorde no quarto trimestre de 2020, chegando a R$ 360,6 milhões (Imagem: YouTube/IndustriasRomiSA)

A Indústrias Romi (ROMI3) apresentou um salto de 353,2% no lucro líquido do quarto trimestre de 2020. De acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta terça-feira (9), o montante chegou a R$ 86,4 milhões no período (contra os R$ 19 milhões registrados entre outubro e dezembro de 2019).

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) disparou 128,5% e atingiu R$ 71,1 milhões. A margem Ebitda subiu 6,2 pontos percentuais e chegou a 19,7%.

A receita operacional líquida bateu recorde. Os números avançaram 56,5%, para R$ 360,6 milhões, com destaque para as unidades de negócio Máquinas Romi e Fundidos e Usinados.

“Mesmo com um ambiente ainda de incertezas, a recuperação das atividades industriais, a melhoria da confiança do empresário industrial, assim como a redução da taxa básica de juros e a desvalorização cambial, impulsionaram o volume de entrada de pedidos na unidade de Máquinas Romi observado no quarto trimestre de 2020”, destacou a Romi.

No caso de Fundidos e Usinados, que registrou um aumento anual de 75,7% na entrada de pedidos, os números demonstraram que os negócios de peças fundidas de grande porte para o segmento de energia seguem aquecidos. Outros setores atendidos pela unidade também estão retomando as atividades.

Eletrobras

Em junho de 2020, a Romi ganhou o processo judicial contra a Eletrobras (ELET3;ELET5;ELET6) referente à correção monetária do cálculo de empréstimo compulsório sobre energia elétrica do período de 1978 a 1993.

O valor, de R$ 40,3 milhões (antes dos tributos incidentes), foi creditado na conta bancária da companhia no quarto trimestre. O impacto no lucro líquido foi de R$ 37,4 milhões, já considerando os impactos dos juros sobre o capital próprio declarados em 8 de dezembro de 2020.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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