Setor Aéreo

Lufthansa prepara equipe para mais cortes de empregos e frota

16 set 2020, 14:55 - atualizado em 16 set 2020, 14:55
Lufthansa
A Lufthansa, que aceitou um resgate do governo alemão de 9 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões) no início de junho (Imagem: REUTERS/Alkis Konstantinidis)

A Deutsche Lufthansa prepara cortes mais acentuados da força de trabalho global e da frota aérea do que o planejado anteriormente, já que a recuperação do tráfego aéreo não se concretizou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Regras recentes que obrigaram passageiros a ficarem em quarentena tiveram um efeito catastrófico nas reservas, disse o diretor-presidente da empresa, Carsten Spohr, à equipe em reunião na terça-feira, de acordo com pessoas presentes.

Para outubro, as reservas de assentos correspondem a menos de 10% dos níveis do ano anterior, disseram as pessoas, que pediram anonimato.

O aumento dos casos de coronavírus na Europa levou a maior companhia aérea do continente a revisar o plano de recuperação e reduzir suas ambições para lidar com a deterioração do mercado.

A Lufthansa, que aceitou um resgate do governo alemão de 9 bilhões de euros (US$ 10,7 bilhões) no início de junho, agora estima que a recuperação do tráfego aéreo se estenderá até meados da década.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não está claro quando – e se – a receita vai se recuperar de volta ao recorde de 2019 devido à queda das viagens de negócios que atingiu a Lufthansa, disse o CEO, de acordo com as pessoas.

Recuperação mais lenta

Spohr disse na terça-feira que trabalha em medidas que vão além do plano existente para reduzir a frota da Lufthansa em cerca de 100 jatos e eliminar o equivalente a 22 mil posições em tempo integral, já que o programa anterior não será suficiente, segundo as pessoas.

Além dos cortes de curto prazo, a companhia aérea tomará medidas para aumentar o foco nos clientes e se tornar mais sustentável, disse o diretor-presidente, já que os gerentes da Lufthansa estabeleceram prioridades além da pandemia.

Embora a Lufthansa tenha planejado elevar a capacidade gradualmente para cerca da metade dos níveis normais até dezembro – uma previsão incluída nas apresentações a investidores ainda na semana passada -, o CEO disse que provavelmente ficaria satisfeito se a Lufthansa pudesse oferecer 25% dos assentos do nível do ano anterior, disseram as pessoas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No momento, o tráfego corresponde a menos de 20% do ano passado, disseram as fontes.

Nenhuma decisão final foi tomada, afirmou um porta-voz da Lufthansa.

Spohr negou informações de que a Lufthansa cortaria até 42 mil empregos, classificando os números como “altos demais”, disseram as pessoas. Ainda assim, a direção da companhia aérea alemã vai propor ao conselho fiscal um número superior às 22 mil posições que planejava eliminar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
bloomberg@moneytimes.com.br

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar