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Lula e Bolsonaro estão do mesmo lado? Quando se trata da Petrobras (PETR4), sim

07 mar 2022, 18:35 - atualizado em 07 mar 2022, 18:35
Lula e Bolsonaro querem mudar a política de preços da Petrobras
Inflamável: política de preços dos combustíveis da Petrobras é criticada pela esquerda e pela direita (Imagem: Reuters/Sergio Moraes)

No atual cenário eleitoral, talvez não existam dois personagens mais antagônicos, quanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), principal nome da esquerda e candidato a mais quatro anos no Palácio do Planalto, e o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), representante da direita.

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A divergência entre ambos só não é absoluta por um fator: as fortes críticas que desferem à política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4).

Nesta segunda-feira (7), quando o barril de petróleo do tipo Brent chegou a bater em US$ 139, o presidente criticou, em entrevista à rádio Folha, de Roraima, a política de preços da Petrobras, que acompanha os valores internacionais para definir reajustes nos preços dos combustíveis.

Segundo o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina comum no país hoje é de R$ 6,560.

“Agora, tem uma legislação errada feita lá atrás que você tem a paridade com o preço internacional, ou seja, o que é tirado do petróleo, leva-se em conta o preço fora do Brasil, isso não pode continuar acontecendo”.

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“Estamos vendo isso aí sem mexer, sem nenhum sobressalto no mercado, e está sendo tratado hoje à tarde em mais uma reunião”, disse o presidente da República.

O presidente convocou então uma reunião com os ministros da Economia, de Minas e Energia e com a própria Petrobras para tratar do tema.

Os preços dos combustíveis, que já estavam em alta e são há alguns meses pedra no sapato do governo federal, agora estão sob ainda maior pressão por conta do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Lula contra a “dolarização” da Petrobras

O ex-capitão do Exército não está sozinho em sua cruzada contra a estatal. Isto, porque o ex-presidente Lula tem engrossado as críticas à “dolarização” do preço dos combustíveis.

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O petista já falou sobre o tema mais de uma vez. No último dia 28, publicou um vídeo em sua página oficial do Twitter em que dizia não existir razão sobre a decisão de internacionalizar o preço dos combustíveis.

“Nos oito anos em que fui presidente mantive a gasolina, o diesel, o gás com os preços de acordo com a moeda brasileira. Não existe razão para o preço da gasolina ser dolarizado”, disse.

A Petrobras começou a levar em conta a precificação dos combustíveis no mercado internacional durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), em outubro de 2016.

O Preço de Paridade de Importação (PPI) basicamente equipara os valores praticados no mercado interno aos do mercado externo.

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Redução de preços

Em meio à escalada do preço do petróleo, o Senado Federal deve votar na quarta-feira (9) os dois projetos que visam frear a alta dos preços dos combustíveis no mercado interno.

O PLP 11/2020 determina alíquota unificada e em valor fixo para o ICMS sobre combustíveis em todo o país. Já o PL 1.472/2021 cria o fundo de estabilização de preços, proposta criticada pela equipe econômica do governo.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), relator dos dois projetos, afirmou que os combustíveis “não precisam estar tão caros”.

“O nosso gabinete está aberto a examinar qualquer sugestão tantos dos senadores e senadoras quanto do próprio governo. Não precisamos estar tão submetidos a essa volatilidade, mesmo em tempos de crise”, disse.

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*Com informações da Agência Senado

 

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