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M.Dias Branco (MDIA3) registra lucro de R$ 155 milhões no 1º trimestre de 2024

10 maio 2024, 18:01 - atualizado em 10 maio 2024, 18:01
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M.Dias Branco (MDIA3), dona de marcas como a Piraquê, sofreu corte de preço-alvo antes dos resultados do 1T24 (Imagem: Divulgação/ M.Dias Branco)

A M.Dias Branco (MDIA3) fechou o primeiro trimestre de 2024 (1T24) com lucro líquido de R$ 154,9 milhões. O resultado ficou abaixo dos R$ 196 milhões que a Bloomberg apurou como consenso de mercado. Além disso, a cifra é 121,6% maior que os R$ 69,9 milhões que lucrou no mesmo período do ano passado.

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Uma das maiores fabricantes de alimentos do país, dona de marcas como Adria, Bonsabor, Estrela, Jasmine, Piraquê e Vitarella, a M.Dias Branco reportou receita líquida de R$ 2,1 bilhões no 1T24. O número é 13,9% menor que o do 1T23.

Segundo a empresa, o número foi impactado pela redução do preço médio, principalmente nas categorias que acompanham os preços das commodities, como farinha e farelo de trigo e margarinas e gorduras, bem como pela
interrupção programada das operações no início do mês de janeiro.

Já o ebitda somou R$ 277 milhões, recorde para um primeiro trimestre, segundo a empresa, representando uma alta de 59,6%.

M.Dias Branco (MDIA3) enfrenta cautela do mercado

Nos últimos 30 dias, pelo menos duas instituições financeiras cortaram o preço-alvo da ação, diante da expectativa de um desempenho mais fraco no 1T24, embora ambas mantenham a recomendação de compra para o papel.

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Uma delas foi a XP Investimentos, que cortou o preço-alvo de M. Dias Branco de R$ 48,4o para R$ 42,20, após as ações caírem 14% em março. Apesar da redução, o novo alvo ainda implica uma alta potencial de mais de 20% para os papéis, considerando-se a média com que negociaram nesta semana.

Já o Santander reduziu seu preço-alvo para MDIA3, a partir de um cenário mais pessimista no 1T24.

As projeções levam em conta a flexibilização dos preços das massas e o momento atual das commodities agrícolas no mercado internacional. Com isso, o preço-alvo da ação passou de R$ 49 para R$ 46. O novo target é mais otimista que o da XP, e implica uma alta potencial de mais de 30% sobre a cotação média desta semana.

Para o Santander, a dinâmica positiva de lucros, combinada com uma forte estrutura de capital, deverá ajudar a empresa a aumentar os volumes num cenário de preços de commodities estáveis. Embora as expectativas do mercado apontem para preços de massas ligeiramente mais elevados, o banco enxerga os preços dos produtos relacionados a commodities caindo sequencialmente.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
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