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M. Dias Branco: volumes seguirão pressionados ao longo do ano, projetam analistas

10 maio 2021, 14:57 - atualizado em 10 maio 2021, 14:57
M. Dias Branco
Na avaliação do Bank of America, a pressão permanecerá nas operações da M. Dias Branco em 2021 e ao menos em parte de 2022 (Imagem: YouTube/M. Dias Branco)

Os resultados do primeiro trimestre da M. Dias Branco (MDIA3) não agradaram o mercado. Segundo o Bank of America, a companhia reportou números fracos, com a aceleração do aumento de preços levando ao colapso dos volumes.

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De janeiro a março de 2021, a produtora de massas e biscoitos registrou lucro líquido de R$ 15 milhões, montante quase 90% menor em relação a igual período do ano passado. A queda expressiva se deve principalmente a uma base de comparação mais forte, visto que, no começo da pandemia de Covid-19, os consumidores estavam estocando alimentos.

O Ebitda, referente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, contraiu 79,3% no trimestre, chegando em R$ 47,3 milhões. A receita líquida recuou 8,9% na comparação ano a ano, para R$ 1,4 bilhão.

O diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, Fábio Cefaly, disse à Reuters que a empresa precisou reajustar os preços do seu portfólio de produtos em janeiro, dado o aumento de custos relacionado à valorização do dólar e à alta de preços de alguns insumos, como o trigo.

Segundo Cefaly, esse reajuste acabou afetando as vendas consolidadas no trimestre. As margens da companhia também vieram pressionadas no período.

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Na avaliação do Bank of America, a pressão permanecerá nas operações da M. Dias Branco em 2021 e ao menos em parte de 2022. A equação preço/volume também não deve melhorar nos próximos trimestres.

“Acreditamos que a competição continua acirrada, com a receita da companhia mais pressionada na ‘Zona de Ataque’ (Sul, Sudeste e Centro-Oeste)”, comentaram os analistas Isabella Simonato e Guilherme Palhares, em relatório divulgado nesta segunda. “Esperamos que os volumes permaneçam pressionados e bem voláteis ao longo do ano”.

O Bank of America cortou em 11,5% e 14% as projeções de Ebitda da M. Dias Branco para 2021 e 2022, respectivamente. A recomendação de venda foi reiterada, enquanto o preço-alvo caiu de R$ 27 para R$ 25.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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