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Magazine Luiza (MGLU3) e outras cíclicas caem nesta sexta (20), digerindo alta da Selic

20 jun 2025, 12:34 - atualizado em 20 jun 2025, 12:34
magazine luiza selic
Ações cíclicas operam em queda no Ibovespa no pregão desta sexta-feira (20) (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

Com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa básica de juros (Selic) para 15%, ações cíclicas operam em queda no Ibovespa (IBOV) nesta sexta-feira (20), no primeiro pregão após a decisão.

Por volta de 11h40, Magazine Luiza (MGLU3) tinha queda de 3%, Vamos (VAMO3) caía 4,75%, Assaí (ASAI3) recuava 2,54%, MRV (MRVE3) caía 2,88% e Azzas 2154 (AZZA3) operava em queda de 2,49%. No mesmo horário, os juros futuros operavam em alta.

Esses papéis são reconhecidamente sensíveis à economia doméstica ao ciclo de juros e reagem não só a uma elevação dos juros em 0,25 ponto percentual pelo Copom, mas também ao comunicado hawkish (duro), onde Comitê alertou que as expectativas de inflação continuam elevadas e que não hesitará em decidir novos aumentos, caso seja necessário.

Quando Selic começa a cair?

Segundo projeção do Itaú, a Selic — que entrou em seu maior patamar desde 2006 — deve permanecer nesse nível até 2026.

Os economistas do banco destacam o posicionamento do Copom de que os juros precisarão se manter ao nível contracionista por um período bastante prolongado e que poderá retomar o ciclo de alta, se necessário.

“Historicamente, uma vez pausado um ciclo de alta, o comitê leva de quatro a cinco reuniões antes de iniciar um movimento na direção oposta. Esperamos que a Selic permaneça em 15% até o início de 2026, quando deve começar um ciclo de corte de 200 pontos-base”, afirmam.

O Itaú destaca que uma valorização do câmbio pode antecipar os cortes, ao ajudar a conter a inflação. Por outro lado, um crescimento econômico acima do esperado pode adiar o início do ciclo de afrouxamento.

*Com Juliana Américo

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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