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Magazine Luiza (MGLU3) e Via (VIIA3) disparam 11%; por que ações ganharam fôlego nesta terça?

05 jul 2022, 18:27 - atualizado em 05 jul 2022, 22:01
Ação do Magazine Luiza fechou em alta de 11,74% nesta terça-feira, a R$ 2,38 (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

Os papéis dos principais varejistas de e-commerce dispararam nesta terça-feira (5), movimento contrário à forte queda sentida pelas petroleiras.

O Magazine Luiza (MGLU3) fechou em alta de 11,74%, a R$ 2,38. Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) também seguiram a mesma trajetória de valorização expressiva, encerrando o dia com ganhos de 11,48% e 9,73%, cotadas a R$ 2,04 e R$ 13,76, respectivamente.

O Ibovespa, por outro lado, fechou em queda de 0,32%, a 98.294,64 pontos. No patamar mais baixo do pregão, chegou a cair mais de 2%, a 96.499,42 pontos, renovando mínima intradia desde 3 de novembro de 2020.

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Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed, explica que o movimento das ações hoje ocorre porque os ativos estavam “extremamente repassados” e passaram por um processo de repique.

Segundo Petrokas, com a queda do petróleo e das ações ligadas ao setor de óleo e gás, o mercado acredita que a inflação pode recuar, melhorando as expectativas em relação à postura dos bancos centrais sobre os juros.

“O mercado entende que, com queda abrupta do petróleo e commodities, é de se esperar uma queda da inflação e, consequentemente, um alívio em relação às expectativas de o BC não precisar continuar subindo juros. E, com mais renda disponível, isso favorece o setor de varejo“, afirma.

Alta de hoje é boa notícia?

A ação do Magazine Luiza desabou 67,59% no primeiro semestre de 2022, tornando-se um dos destaques negativos do Ibovespa no período.

Apesar da forte valorização na Bolsa nesta terça, a volatilidade deve seguir o varejista – e as demais empresas do setor – ao longo do ano.

Além do cenário macroeconômico desafiador, com a possibilidade de uma recessão nos Estados Unidos, as eleições em outubro devem colocar mais pressão sobre as ações.

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Segundo Victoria Minatto, analista da Benndorf, a queda das ações do Magazine Luiza não significa que o papel está barato.

“O momento macro, tanto do Brasil como do mundo, não é favorável para varejo”, destaca.

A analista tem preferência por nomes que geram caixa e pagam dividendos; empresas que conseguem apresentar uma boa performance mesmo em cenários difíceis, o que não é o caso do varejo.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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