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Maior área de milho compensará quebra da safrinha e equilibrará a demanda de rações

28 maio 2020, 16:41 - atualizado em 28 maio 2020, 17:00
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Possibilidade de aumento da produção de proteínas no segundo semestre não sofre risco de faltar milho (Imagem: Arquivo/Agência Brasil)

O risco de que pudesse faltar milho no mercado interno, especialmente para rações, está se afastando. A quebra da safra de inverno pode chegar a 10 milhões de tonelada, como se comenta, vai ser compensada pelo aumento de área plantada.

Também colabora a menor atividade do etanol extraído do cereal aqui no Brasil, atrelado à queda em geral dos combustíveis e, em particular, dos biocombustíveis, arrastados na crise do coronavírus.

Como as cadeias de carne bovina, suína e de aves projetam aumento da produção no segundo semestre – integrando expectativas de ambiente global e chinês sob menor impacto da pandemia, além do Brasil -, o consumo de rações tende a ser maior, demandando mais matéria-prima.

Em uma média de algumas consultorias, o milho safrinha vai sair com 75 milhões de toneladas – a Agronsult postou mais baixo, 72 milhões/t -, e o Paraná, segundo maior produtor, perdeu potencial de 5 milhões/t.

Mas a área plantada em alta, entre 3% e 5%, sobre o safrinha do ciclo 18/19, poderá compensar os prejuízos que a seca resultou na produção paranaense, mineira e paulista. Enquanto o consumo do cereal despencou, com o recuo de mais de 50% nas vendas de etanol.

Descontadas as exportações, que também não explodem apesar do dólar favorável,

No total Brasil, as estimativas são em torno de 13 milhões de hectares plantados, reflexo das intenções de plantio antes que a estiagem batesse às portas das regiões produtoras.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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