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Maiores acionistas da Volkswagen consideram vender fatia para comprar participação na Porsche, diz jornal

07 dez 2021, 14:46 - atualizado em 07 dez 2021, 14:46
As especulações sobre uma listagem da Porsche no início deste ano incluíram estimativas de uma avaliação entre 45 bilhões e 90 bilhões de euros (Imagem: Pixabay/Get-it-on-Picture)

As famílias Porsche e Piech, que controlam o maior acionista da Volkswagen, estão considerando vender parte de sua participação na montadora e usar os recursos para comprar um número substancial de ações da Porsche, informou o jornal alemão Handelsblatt nesta terça-feira.

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As famílias, que possuem 31,4% das ações da Volkswagen e 53,3% dos direitos de voto através da Porsche Automobil Holding, venderiam ações suficientes para levantar cerca de 15 bilhões de euros (16,86 bilhões de dólares), disse o jornal. Elas permaneceriam como os maiores acionistas da Volkswagen, à frente do Estado alemão da Baixa Saxônia, acrescentou o Handelsblatt.

A Porsche Automobil Holding e a Volkswagen não comentaram. As ações da Volkswagen subiram até 8,3% após a notícia.

Pessoas familiarizadas com o assunto disseram à Reuters em maio que as famílias estavam preparadas para assumir uma participação direta na Porsche caso a montadora de carros de luxo fosse listada separadamente.

Tal movimento afrouxaria o controle das famílias sobre a Volkswagen, em favor da propriedade direta da Porsche.

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As especulações sobre uma listagem da Porsche no início deste ano incluíram estimativas de uma avaliação entre 45 bilhões e 90 bilhões de euros.

A Manager Magazin disse em outubro que o Goldman Sachs e o escritório de advocacia Freshfields estavam entre os consultores trabalhando em uma possível listagem da Porsche.

O presidente-executivo da Volkswagen, Herbert Diess, afirmou em 28 de outubro que a empresa estava constantemente revisando seu portfólio, mas não forneceu mais comentários.

Diess provavelmente continuará como presidente-executivo da montadora alemã, embora ceda algumas responsabilidades após um confronto com líderes sindicais, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com o assunto.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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