AgroTimes

Mapa confirma mais do mesmo ao Money Times: sem data para China retomar importações de carne

10 nov 2021, 12:05 - atualizado em 10 nov 2021, 12:35
Frigoríficos Boi Pecuária de corte
Vendas à China de carne bovina vão para 2,5 meses de paralisação e sem horizonte (Imagem: Divulgação/Frigorífico Verdi)

“As discussões têm sido produtivas” entre Brasil e China, mas com o novembro indo já para a segunda quinzena, “não há ainda data de retorno das exportações de carne bovina brasileiras para aquele país”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As aspas são do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que em nota enviada ao Money Times, nesta quarta (10), confirma a não há progresso algum em fazer os chineses levantarem o embargo às importações, estabelecido na primeira semana de setembro.

Também hoje o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não há desentendimento entre os dois países, que estaria fazendo Pequim manter a proibição desde os casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), o mal da vaca louca. Nos dois casos, atípica, sem risco de contágio.

Embora se saiba que não há mais informações adicionais que o Brasil possa prestar à China, passado tanto tempo após confirmação brasileira dos eventos, em 4 de setembro, e com o aval da Organização Mundial de Saúde Animal quase imediatamente, o Mapa ainda diz que as reuniões virtuais acontecem entre as autoridades sanitárias.

“O lado brasileiro tem fornecido, com celeridade, informações complementares atendendo às solicitadas das autoridades chinesas”, complementa a nota.

Compartilhar

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.