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Marfrig (MRFG3): Santander vê risco para margens no 4T23, mas América do Sul deve surpreender

21 fev 2024, 12:42 - atualizado em 21 fev 2024, 12:42
marfrig mrfg3
A expectativa é de bons resultados para a Marfrig na América do Sul; frigorífico ainda é compra para o Santander? (Imagem: Facebook/Marfrig)

A Marfrig (MRFG3) divulga seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2023 (4T23) no fim do próximo mês, em 27 de março.

Na visão do Santanderos resultados devem ser impactados negativamente por margens apertadas nas operações dos Estados Unidos, parcialmente compensados por um forte desempenho na América do Sul.

O banco espera resultados mais suaves do que o esperado, com o Ebitda estimado para a Marfrig em R$ 1 bilhão, 11% abaixo do consenso da VisibleAlpha, implicando em uma margem Ebitda de 4,9% (vs. 5,4% do consenso).

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Apesar disso, a instituição mantém sua recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 15,70 e potencial de alta de 80,88%

Impacto na National Beef e resultados fortes na América do Sul

A divisão da National Beef, nos EUA deve apresentar resultados mais fracos do que o esperado, afetada negativamente por:

  1. Menores volumes (devido a um trimestre de 13 semanas vs. 14 semanas no 4T22)
  2. Maiores preços do gado ano a ano
  3. Prêmio de preço menor para escolha em vez de seleção.

Como resultado, o Santander prevê que o Ebitda cairá 50% ano a ano, para US$ 72 milhões, com margem Ebitda de 2,5%, queda de 200 pontos-base na comparação anual.

O banco conta ainda que o spread entre os preços da carne bovina escolhida e selecionada se normalizou no início de janeiro de 2024, potencialmente indicando uma dinâmica mais normalizada no 1T24.

Para a América do Sul, a expectativa é de bons resultados, apoiados pelo firme consumo interno no Brasil e pelo mix de produtos.

Dessa maneira, o Santander espera que as operações da divisão apresentem bons números, com o Ebitda aumentando 5% em base trimestral e 18% ano a ano, para R$ 658 milhões, como resultado de fatores sazonais, como:

  1. Maior consumo de proteínas e
  2. Maior mix de produtos premium durante a temporada de férias.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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