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Medo de contágio cripto encolhe posições em Bitcoin na Binance

15 dez 2022, 13:20 - atualizado em 15 dez 2022, 13:20
Binance
O fundador da Binance, Changpeng Zhao, disse na quarta-feira que as saídas “se estabilizaram” mas avisou os funcionários que a recuperação do setor após o colapso da rival FTX em novembro será “tumultuado” (Imagem: Bloomberg)

Um dos indicadores mais observados da confiança dos investidores em criptomoedas sugere que aumentou o medo de mais contágio dos colapsos que o setor sofreu este ano.

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As posições em aberto em futuros perpétuos de Bitcoin negociados na plataforma de derivativos da Binance despencou cerca de 40% desde o início de novembro, de acordo com dados da CryptoCompare. Os contratos são o veículo favorito do mercado cripto para apostas alavancadas.

O declínio das posições segue notícias de saques de clientes da maior bolsa de ativos digitais. O fundador da Binance, Changpeng Zhao, disse na quarta-feira que as saídas “se estabilizaram” mas avisou os funcionários que a recuperação do setor após o colapso da rival FTX em novembro será “tumultuado”. O Bitcoin caiu mais de 60% este ano.

“Como a Binance é a maior bolsa de derivativos cripto, é provável que o fechamento de posições dos principais participantes institucionais do mercado, que agora estão avessos ao risco, tenha impulsionado o declínio”, disse Jacob Joseph, analista da CryptoCompare. “Os operadores ficaram avessos ao risco enquanto aguardam qualquer novo contágio neste mercado incerto.”

As posições em aberto nas bolsas cripto Bybit e OKX caíram 19% e 21%, respectivamente, no mesmo período. Na Crypto.com, despencaram 83%.

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A Binance detém uma fatia de quase 60% no mercado de derivativos cripto, com volume de US$ 1,45 trilhão em novembro, de acordo com a CryptoCompare. A OKX e Bybit têm 14,4% e 11%.

Os derivativos cripto constituem um mercado maior do que o mercado à vista. Quando a FTX anunciou sua falência em 11 de novembro, o volume médio de negociação de derivativos em sete dias era mais de três vezes maior que o spot, de acordo com a CryptoCompare. Atualmente, é aproximadamente o dobro.

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bloomberg@moneytimes.com.br

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