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Melhor modo de lucrar na Bolsa é investir em ações da própria B3

14 jul 2020, 12:01 - atualizado em 14 jul 2020, 12:20
B3SA3 Bolsa de Valores
Longe da crise: cenário continua favorável para a B3, diz Credit (Imagem: B3/Facebook/ Reprodução)

O aumento do volume médio diário de negociações em junho, divulgado nesta terça-feira (14), pela B3 (B3SA3), mostra que o melhor modo de lucrar na Bolsa brasileira é investir em ações de sua própria dona. A avaliação é do Credit Suisse, em relatório obtido pelo Money Times.

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Para Marcelo Telles, Otavio Tanganelli e Alonso Garcia, que assinam a análise, os números mostram não apenas que o segundo trimestre foi positivo, mas também que o cenário dos próximos meses continua “sólido”.

Entre os motivos do otimismo, os analistas destacam a taxa básica de juros (Selic) no menor nível da história, o que favorece a migração dos investidores para a renda variável – leia-se, para o mercado de ações.

É isto que, segundo o Credit Suisse, vem sustentando os altos volumes de negociação nos diversos segmentos de mercado em que a B3 atua. “Neste cenário, a B3 deve permanecer como uma das maiores beneficiadas por esta tendência”, afirma o banco.

Sangue latino

A instituição acrescenta que os bons ventos continuarão no segundo semestre, e, portanto, a tendência é de uma melhora nas perspectivas do papel.

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O Credit Suisse reforçou sua recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 68, representando um potencial de alta de 13,5% sobre a cotação usada como referência pelo banco.

“A B3 continua nossa favorita entre as empresas do setor financeiro latino-americano, e é um modo relativamente barato de ganhar exposição ao processo de migração dos investidores brasileiros para o mercado acionário”, afirmam os analistas.

Números

A B3 registrou aumento de 24,6% no volume médio diário de negociações, no segmento de ações, em junho, na comparação com maio. Em valores, o movimento subiu de R$ 26 bilhões para R$ 32,5 bilhões no período.

O maior volume de negociações ficou com o mercado à vista, com R$ 31,5 bilhões de média diária, sinalizando um incremento de 24% sobre o mês retrasado. O maior crescimento, contudo, ficou com o mercado a termo, que saltou 79,9%, para R$ 208 milhões de média diária.

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Veja os números da B3 em junho.

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Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
marcio.juliboni@moneytimes.com.br
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.