Méliuz (CASH3) tem lucro líquido de R$ 15,3 milhões no 3T25, alta de 12%
A empresa de cashback Méliuz (CASH3) anunciou na noite desta quarta-feira (5) um lucro líquido ajustado de R$ 15,3 milhões no terceiro trimestre de 2025, uma alta sazonal de 12%.
Seu desempenho operacional, medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado, totalizou R$ 27,6 milhões no período de julho a setembro, 126% acima do registrado no terceiro trimestre de 2024. A margem Ebitda ajustada aumentou 258%, para R$ 26,5 milhões.
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A empresa apurou receita líquida de R$ 123,7 milhões nos três meses encerrados em setembro, 37% acima do registrado na base anual e o maior da história da companhia.
“No Shopping Brasil, atingimos um sólido crescimento de 63% ano contra ano. O resultado é muito forte e consistente, o que reforça a nossa capacidade contínua de crescer o core business, expandindo e engajando nossa base de usuários ao mesmo tempo que ampliamos nosso mercado endereçável”, afirmou o presidente da Méliuz, Gabriel Loures, em comunicado ao mercado.
No comunicado, a Méliuz afirma ter crescido em 29% a base de usuários (10 milhões de contas) no 3T25 na comparação ano contra ano, além de ter aumentado a atividade dos usuários em 64%.
Em 2025, a empresa tem se notabilizado pelas suas operações de compra de Bitcoins, em estratégia que foi iniciada com a chegada de Loures a presidência da empresa no terceiro trimestre de 2024.
Ao final de setembro, a empresa reportou que possuia 604,7 bitcoins acumuladas, com valor da carteira de R$ 366,7 milhões, alta de 2% e 5%, respectivamente, frente aos valores do segundo trimestre deste ano. A empresa não possuía bitcoins no ano passado.
“Nossa carteira de Bitcoin gerou no 3T25 um ganho (medida não GAAP e sem efeitos contábeis nas demonstrações financeiras) de aproximadamente R$ 17 milhões (US$ 6,4 milhões), de acordo com preço do Bitcoin em 30 de setembro de 2025”, diz a empresa.
“Em 2025, estamos de forma consistente entre os Top 5 Apps mais baixados da categoria Compras. No final de setembro, ficamos na quarta posição, apenas atrás da Shopee, Temu e Mercado Livre”, disse Loures, que afirma chegar em 1 a cada 5 brasileiros, de todas as regiões, nível de renda e faixa etária.