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Mercado cripto dá sinal de vida, mas bitcoin (BTC) caminha para sua maior sequência de perdas

13 maio 2022, 12:42 - atualizado em 13 maio 2022, 12:42
Bitcoin BTC
A suada recuperação do bitcoin acontece depois de a moeda chegar aos US$ 26 mil na quinta-feira. (Imagem: Pexels/Karolina Grabowska)

O mercado cripto parece estar dando sinal de vida, com o apetite dos investidores por ativos de risco voltando e devolvendo o bitcoin (BTC) ao patamar dos US$ 30 mil.

O bitcoin — a maior criptomoeda do mercado — teve um aumento de 9,3% nas últimas 24 horas e, no momento de publicação desta notícia, estava cotada a US$ 30.618, segundo dados do CoinMarketCap.

A criptomoeda mergulhou na madrugada da última quinta-feira (12), atingindo a marca dos US$ 26.350, a pior marca desde dezembro de 2020.

A segunda maior criptomoeda do mercado — ethereum (ETH) — subiu 12,5%, ficando acima dos US$ 2,1 mil na manhã desta sexta-feira (13).

Outras criptomoedas importantes para o mercado, como cardano (ADA) e solana (SOL), por exemplo, tiveram ganhos de 27,8% e 18%, respectivamente.

Apesar de o mercado comemorar a suada recuperação do bitcoin, a atual cotação da criptomoeda ainda está distante dos US$ 45 mil, observados em fevereiro deste ano, antes da guerra entre Rússia e Ucrânia, e da máxima histórica de US$ 68,789, registrada em novembro de 2021.

Bitcoin terá recorde de perdas semanais

Segundo o Business Insider, o bitcoin ainda está a caminho de mais uma semana de perdas, a sétima consecutiva — marcando a sequência de perdas mais longa da história da criptomoeda. Antes de 2022, BTC não havia registrado tantas perdas semanais seguidas.

“Alguns negociadores podem observar a queda brusca deste mês como uma oportunidade para comprar na baixa, mas, dada a natureza de enorme volatilidade das criptomoedas, o castelo de cartas de cripto pode tombar ainda mais”, disse a analista sênior de investimentos e mercados da Hargreaves Lansdown, Susannah Streeter.

“O colapso mais recente dessa roda da fortuna demonstra que a especulação com criptomoedas é extremamente de alto risco e não é adequada para investidores que não têm dinheiro que possam perder”, acrescentou.

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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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