Commodities

Mercado do petróleo respondeu bem a cortes de produção da Opep+

20 maio 2020, 15:36 - atualizado em 20 maio 2020, 15:36
petróleo
“No fim das contas, há convergência gradual, mas estável, dos fundamentos de oferta e demanda.” (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se sente estimulada por um rali nos preços da commodity e pela forte adesão ao seu mais recente acordo para cortes de produção, disse o secretário-geral do grupo, embora fontes afirmem que novas medidas de apoio ao mercado não estão descartadas.

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A Opep, a Rússia e outros aliados, que formam um grupo conhecido como Opep+, estão promovendo um corte recorde de bombeamento de 9,7 milhões de barris por dia (bpd) desde 1º de maio, visando compensar as fortes queda nos preços e na demanda por petróleo devido à pandemia de coronavírus.

As cotações do petróleo Brent mais que dobraram desde a mínima de 21 anos registrada em abril, quando o barril chegou a ser negociado a 16 dólares. Até este momento de maio, a Opep+ reduziu exportações do combustível fóssil em cerca de 6 milhões de bpd, segundo duas empresas que monitoram os fluxos, sugerindo um início forte no cumprimento ao acordo.

“Os mercados do petróleo responderam bem ao acordo histórico, bem como à sua robusta implementação pelos países participantes”, disse o secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, à Reuters.

“No fim das contas, há convergência gradual, mas estável, dos fundamentos de oferta e demanda.”

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Um delegado da Opep, que pediu para não ser identificado, também foi otimista –embora os preços continuem muito abaixo do orçamento necessário por muitos países, mesmo com o rali.

“Esse é um bom sinal para os preços”, disse o delegado, referindo-se à queda nas exportações. “Estamos seguros, mas precisamos de mais tempo para ter certeza — talvez até julho ou agosto.”

A Opep+ se reúne virtualmente em 10 de junho, quando já terá os dados completos do mês de maio sobre a adesão ao acordo, para revisar o pacto.

Fontes afirmaram que a Opep+ pode manter o atual nível de redução de oferta mesmo depois de junho, em vez de diminuir os cortes a partir de julho, como o atual acordo prevê.

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“Há boas indicações sobre a conformidade (com o pacto), e vimos os preços melhorando recentemente”, disse um outro delegado da Opep. “Mas o mercado continua volátil, vamos aguardar.”

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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