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Mercado doméstico de carne suína está mais aquecido, diz Cepea

19 nov 2021, 13:56 - atualizado em 19 nov 2021, 13:57
Criação de suínos
O mercado independente de suínos vivos teve um aquecimento causado pelo aumento no consumo da proteína em São Paulo e Minas Gerais, onde a produção local é insuficiente para atender à demanda (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

As vendas de carne suína no mercado doméstico estão mais aquecidas nesta segunda quinzena do mês, depois de terem iniciado novembro fracas. É o que aponta o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em relatório. “Diante dessa melhora nas vendas finais, os preços do animal vivo e da carne estão em alta em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.”

De acordo com o Cepea, o preço pago pelo animal subiu 9,1% na semana de 10 a 17 de novembro na região de SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba). Agora o quilo é negociado a R$ 7,06.

O mercado independente de suínos vivos teve um aquecimento causado pelo aumento no consumo da proteína em São Paulo e Minas Gerais, onde a produção local é insuficiente para atender à demanda.

Já no atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína era vendida ontem a R$ 10,20 o quilo, 7,1% a mais do que no dia 10 de novembro.

“No mercado de cortes, os repasses foram menores, já que o fragilizado poder de compra da população e a competitividade frente às carnes substitutas limitaram os reajustes positivos na ponta final”, comentou o Cepea.

Na média paulista, a costela se valorizou 5% no mesmo período, negociada a R$ 15,20 o quilo na quarta-feira.

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