Comprar ou vender?

Mercado está eufórico com a Vale e seus dividendos bilionários

18 jun 2021, 15:41 - atualizado em 18 jun 2021, 15:41
VALE3 Mineração
Os analistas do BTG pontuam que a distribuição sinaliza que as ações continuam “altamente subvalorizadas” (Imagem: Reprodução/Instagram/Vale)

Os investidores e analistas estão eufóricos com o pagamento inesperado de dividendos pela Vale (VALE3). O valor de R$ 2,17 por ação (US$ 2,2 bilhões) foi considerado pequeno, mas é um sinal de que a direção da maior mineradora de minério de ferro do mundo está atenta ao que o mercado espera dela.

“A Vale está claramente ouvindo sua base de acionistas e optando por não manter (muito) caixa excedente em seu balanço, o que aplaudimos. Reiteramos nossa sugestão de compra da Vale, pois continuamos a vê-la como a melhor história de retorno de caixa sob nossa cobertura”, apontam os analistas do BTG Pactual Leonardo Correa e Caio Greiner.

Eles pontuam que a distribuição sinaliza que as ações continuam “altamente subvalorizadas”.

A XP calcula que os pagamentos totais de dividendos da Vale podem chegar a US$ 4,33 bilhões até setembro de 2021, o que corresponde a um percentual do lucro de 4%.

“Continuamos vendo uma diferença relevante entre geração de caixa e a distribuição de dividendos. Para 2021, esperamos um retorno com fluxo de caixa de 15%, considerando a média do minério de ferro de US$135/ton (vs. preço atual de US$220/ton), e isso se compara à nossa estimativa de dividend yield de aproximadamente 6% em relação ao ano fiscal de 2021”, opinam Yuri Pereira e Thales Carmo.

A Ágora Investimentos ressalta, ainda, que a Vale está marchando com seu programa de recompra, “que estimamos ser de aproximadamente 30%, com aproximadamente US $ 3,9 bilhões restantes”.

“Portanto, a remuneração total dos acionistas nos próximos três trimestres deve girar em torno de US$ 20 bilhões, representando aproximadamente 20% do valor de mercado atual da Vale de US $ 107 bilhões”, pontuam Thiago Lofiego e Luiza Mussi.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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