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Mercado internacional e taxa de câmbio elevam em 96,6% o preço da soja em MS

26 abr 2021, 13:20 - atualizado em 26 abr 2021, 13:21
Soja no porto de Santos
No primeiro trimestre de 2021, a variação do volume exportado do complexo soja foi de 879 mil toneladas, 17,1% menor que nos três primeiros meses de 2020 (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Os preços da saca de soja em Mato Grosso do Sul mostram uma expressiva valorização do produto em 2021.

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Entre janeiro e abril, a média registrou alta de 96,6% em relação ao mesmo período do ano passado, motivada pela movimentação dos valores no mercado internacional e pela taxa de câmbio.

“Até o momento, a formação do preço da oleaginosa é favorecida pela combinação da valorização no mercado externo, desvalorização do real frente ao dólar, potencializada pelo bom desempenho da demanda”, explica a analista técnica do Sistema Famasul, Eliamar Oliveira.

Sobre o comportamento das exportações, o complexo soja retraiu em volume e aumentou 3,3% em receita.

No primeiro trimestre de 2021, a variação do volume exportado do complexo soja foi de 879 mil toneladas, 17,1% menor que nos três primeiros meses de 2020.

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“O menor estoque da safra 2019/2020 para início de 2021 e o atraso na colheita da temporada atual, que ganhou ritmo em março, são fatores que comprometeram a disponibilidade de produto nos primeiros três meses e, consequentemente, interferiram neste movimento”, explica Eliamar.

Analisando isoladamente o mês de abril, o mercado internacional segue firme em relação à soja brasileira.

O volume diário embarcado para o exterior foi 29,9% superior ao mês de abril do ano passado, mais de 965 mil toneladas ao dia.

No ranking de países compradores, a China mantém a liderança com 77,47% de participação na receita.

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O destaque fica por conta da Argentina que, apesar de aparecer como segundo principal cliente sul-mato-grossense com 15,5%, teve alta de 143% no volume importado de soja, se comparado com o primeiro trimestre de 2020.

 

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evelin.mendes@moneytimes.com.br
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