Mercado reage à queda da Tesla (TSLA) e payroll acima do esperado

O mercado internacional repercute, nesta sexta-feira (6), a queda histórica das ações da Tesla (TSLA), que perdeu US$ 153 bilhões em valor de mercado após uma briga pública entre Elon Musk e Donald Trump nas redes sociais.

A tensão começou após Musk deixar o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), onde atuava durante o governo Trump. Fora do cargo, o CEO da Tesla passou a criticar o novo plano orçamentário dos EUA. Em resposta, Trump ameaçou romper contratos com empresas ligadas a Musk, como Tesla e SpaceX.

No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto recebeu Enzo Pacheco, analista da Empiricus Research, para comentar os desdobramentos da “novela americana”.

“Estamos falando do homem mais rico do mundo versus o mais poderoso do mundo. É difícil prever quem vai recuar. Mas parece que Musk refletiu e começou a recuar, percebendo o risco de seguir nesse embate. Ainda assim, ele é extremamente imprevisível”, afirmou o analista.

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O conflito pesou nos índices. A Tesla, que representa cerca de 2% do S&P 500, derrubou o índice em 0,30 ponto percentual com a queda de 14%. No Nasdaq, o impacto foi ainda maior. Musk também viu sua fortuna pessoal encolher em cerca de US$ 30 bilhões.

Nesta sexta, as ações da Tesla subiam 5,6%, cotadas a US$ 300,78 por volta das 11h50 (horário de Brasília). Apesar do alívio, o prejuízo da véspera ainda está longe de ser revertido.

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Além da disputa entre Musk e Trump, os investidores também digerem os dados de emprego (payroll) nos EUA, que vieram acima do esperado, e acompanham novos sinais de negociação entre Estados Unidos e China.

No cenário doméstico, o Ibovespa operava próximo da estabilidade. O índice chegou a subir com apoio de empresas ligadas a commodities, mas perdeu força ao longo do dia.

Entre os destaques, JBS (JBSS3) avançava mais de 4% no seu último dia de negociação das ações na B3, antes da migração para BDRs. Acompanhe em tempo real.

Para assistir ao episódio completo do Giro do Mercado, acesse o canal do Money Times no YouTube.