Mercado repercute alívio com cessar-fogo; BC divulga ata do Copom e Powell fala sobre juros nos EUA
Os mercados globais amanheceram otimistas nesta terça-feira (24), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um cessar-fogo entre Israel e Irã. Mesmo com os países trocando acusações de violação do acordo, as bolsas aceleram.
No Giro do Mercado, a jornalista Paula Comassetto comentou sobre o desempenho dos mercados em reação ao cenário internacional. Além disso, a manutenção dos juros nos EUA e a nova alta da Selic no Brasil seguem pautando investidores.
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O Ibovespa (IBOV) pega carona no desempenho das bolsas de Wall Street, que sobem quase 1%. Por volta das 13h, o principal índice da bolsa brasileira subia 1,08%.
CVC (CVCB3) é o destaque do dia, com alta superior a 8%. Vamos (VAMO3) e Magazine Luiza (MGLU3) sobem mais de 5% e recuperam parte das perdas de ontem.
Na ponta negativa, estão as petroleiras Brava Energia (BRAV3), Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3), caindo cerca de 2% com a derrocada do petróleo.
O alívio das tensões no Oriente Médio pressiona a commodity e afeta a Petrobras, que cai 1,4% nas preferenciais (PETR4) e 1,3% nas ordinárias (PETR3).
Corte de juros à vista?
Na manhã desta terça, o presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, compareceu a Câmara dos Representantes para comentar a decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de manter os juros no intervalo de 4,25% a 4,50% ao ano.
O economista destacou que os dados de atividade econômica são positivos para uma queda dos juros, mas que as projeções ainda apontam para uma alta significativa da inflação devido às tarifas. Por fim, indicou não ter pressa para realizar cortes.
No Brasil, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) foi divulgada, trazendo o mesmo tom mais duro do comunicado da semana passada. O Banco Central (BC) indica que a Selic deve seguir no patamar de 15% por um tempo prolongado.
A jornalista ainda comentou sobre a posição do BC em relação aos dados macroeconômicos mais recentes e a política fiscal do Brasil. Para acompanhar o programa na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.
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