Giro do Mercado

Mercado se anima com sinalização positiva de Trump para o Brasil; analista vê dólar enfrentando pressão de alta no fim do ano

24 set 2025, 15:07 - atualizado em 24 set 2025, 15:07

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

As tensões entre Brasil e Estados Unidos podem ganhar um capítulo mais positivo nos próximos dias, com um possível encontro entre o presidente norte-americano Donald Trump e o presidente Lula.

No Giro do Mercado desta quarta-feira (24), a jornalista Paula Comassetto recebeu Luan Aral, trader e especialista em dólar da Genial Investimentos, para comentar sobre os impactos do breve encontro entre os líderes durante assembleia da ONU.

Segundo o especialista, o mercado ficou animado com a sinalização positiva de Trump, que fez elogios ao presidente do Brasil. Apesar de não haver nada concreto, a fala de Trump, projetando encontro na próxima semana, foi vista como uma sinalização positiva.

“Não à toa, naquele momento, o dólar começou a perder força, a bolsa começou a subir e empresas com participação do governo ganharam força, como Petrobras (PETR4), Banco do Brasil (BBAS3) e Eletrobras (ELET6)”, afirmou Aral.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além do “fator Trump”, o trader destaca que a Petrobras se beneficia da alta do petróleo. Já o Banco do Brasil chamou atenção pelo Investor Day, que trouxe um fluxo positivo para os papéis.

Aral ressalta que, até que um encontro entre os líderes se concretize, outros fatores podem impactar os mercados. No Brasil, a divulgação do IPCA-15 pode mexer com o Ibovespa. Já no cenário internacional, indicadores nos EUA e falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed) estão no radar.

“O Powell tem o papel de equalizar expectativas. O mercado está animado demais com a chance de cortes de juros, mas o Fed precisa evitar que essa euforia se transforme em volatilidade exagerada”, afirmou.

Pressão sobre o dólar

O dólar voltou a operar na faixa de R$ 5,30, abaixo da resistência de R$ 5,40 testada ao longo do ano. Para Aral, a moeda americana deve ganhar força no fim de 2024.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Existe uma pressão sazonal de remessas no fim do ano e o Banco Central já começou a atuar com leilões de linha. Isso mostra que a demanda por dólar está crescendo”, explicou.

Apesar do alívio recente, o especialista reforçou que a situação fiscal continua no radar.

“O diferencial de juros do Brasil ainda é muito atraente e garante entrada de recursos. Mas, quando a arrecadação perder fôlego, a conta vai chegar. O risco fiscal não desapareceu”, alertou.

O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
gustavo.silva@moneytimes.com.br
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar