Mercados globais ficam em cima do muro nesta sexta-feira (9), com exceção da Ásia

Os mercados globais mais uma vez operam em cima do muro e com tom de cautela nesta sexta-feira (9), com investidor à espera de dados de inflação ao produtor dos Estados Unidos. A exceção à regra ficou à cargo das bolsas de valores localizadas na Ásia.

Os índices futuros de ações em Nova York tinham ligeira alta nesta manhã, mantendo o viés positivo de Wall Street visto na véspera, com o S&P 500 subindo 0,14% e o Nasdaq avançando 0,22% antes da abertura do mercado.

Por volta das 10h30 (horário de Brasília) serão divulgados dados sobre a inflação ao produtor dos EUA, o que deve informar se a elevação de juros promovida pelo Federal Reserve (Fed) tem surtido efeito na contenção de aumento de preços.

O mercado espera que na próxima do Fed, no dia 14 de dezembro, a taxa de juros nos EUA seja elevada em 0,5 ponto percentual, um ritmo mais brando após quatro altas consecutivas de 0,75 ponto percentual.

Mercados globais têm oásis na Ásia

Na Ásia, as bolsas de valores contrariaram o movimento de cautela global e fecharam em forte alta nesta sexta-feira. Os destaques na região foram Hong Kong (+2,32%), Japão (+1,18%) e Taiwan (1,05%).

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em queda de 3,98% na bolsa de commodities de Dalian na China, a 809 yuans a tonelada métrica.

O petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), subia 1,05% com cada barril valendo US$ 76,95, pressionado por uma demanda futura incerta.

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Puxado pela valorização da commodity, os ADRs (recibos que representam ações) da Petrobras (PBR) em Nova York ganhavam 0,83% no pré-market. Já os ADRs da Vale (VALE) recuavam 0,12%, mesmo com o salto do minério na China.