Alimentos

Mesmo com óleo no litoral, consumo de pescado de Pernambuco é seguro, diz pesquisa

30 dez 2019, 18:26 - atualizado em 30 dez 2019, 18:26
Foram analisadas 150 amostras de peixes e frutos do mar coletados por pescadores artesanais em dez localidades litorâneas pernambucanas (Imagem: Adema/Governo de Sergipe)

O governo de Pernambuco informou hoje (30) que um estudo realizado por pesquisadores de três universidades confirmou a segurança para o consumo de 17 espécies de peixes pescados ao longo do litoral do estado, além de várias espécies de frutos do mar. Segundo a secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário, em seu relatório final, os especialistas liberam o consumo inclusive do xaréu e do sapuruna, cuja ingestão, por segurança, tinha sido temporariamente desaconselhada em decorrência das manchas de óleo que apareceram no litoral do estado a partir do mês de agosto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Foram analisadas 150 amostras de peixes e frutos do mar coletados por pescadores artesanais em dez localidades litorâneas pernambucanas, definidas pelo grupo técnico formado por especialistas das universidades Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Federal de Pernambuco (UFPE) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), além de servidores do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Os lotes de peixes e frutos do mar analisados foram coletados em praias e estuários de Cabo de Santo Agostinho, Canal de Santa Cruz, Ipojuca, Itamaracá, Itapissuma, São José da Coroa Grande, Sirinhaém e Tamandaré, Pina e Ilha de Deus. Foram avaliadas 17 espécies de peixes (ariocó, bagre, boca torta, budião, cação preto, carapeba, cavala, cioba, coró, guaiuba, manjuba, sapuruna, sauna, saramunete, serra, tainha e xaréu), duas de camarão (camarão rosinha e sete barbas), além de siri, aratu, ostra, marisco e sururu.

Anteriormente, os acadêmicos tinham recomendado a suspensão temporária do consumo do xaréu e do sapuruna, duas espécies cujas análises preliminares apontaram níveis de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (compostos presentes no óleo) acima do limite definido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo o governo pernambucano, as novas amostras foram coletadas nos mesmos locais que as anteriores. E, desta vez, “apresentaram índices seguros para o consumo humano”.

“Nossos pescados estão seguros”, afirma o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto em nota divulgada no site do governo estadual. A coleta e a análise dos pescados integra o plano de ação do governo pernambucano para avaliar e monitorar o impacto do derramamento de óleo no litoral do Estado, tanto em relação à qualidade da água nas praias como em relação ao consumo dos pescados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na nota divulgada hoje, Peixoto assegura que os órgãos responsáveis continuarão acompanhando a situação da pesca artesanal no estado.

Agência Brasil não conseguiu contato com representantes da secretaria estadual, nem das universidades, para checar por quanto do consumo de pescado estadual a pesca artesanal das dez localidades escolhidas responde.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Compartilhar

WhatsAppTwitterLinkedinFacebookTelegram
agencia.brasil@moneytimes.com.br
As melhores ideias de investimento

Receba gratuitamente as recomendações da equipe de análise do BTG Pactual – toda semana, com curadoria do Money Picks

OBS: Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar