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Mesmo que repasse demore, ajuda da gasolina mais cara pega o etanol em momento mais positivo

05 jul 2021, 14:20 - atualizado em 05 jul 2021, 14:28
Hidratado tende a reagir mais com aumento da gasolina pela Petrobras (Imagem: Pixabay)

O aumento de R$ 0,16 na gasolina a partir desta terça, resultado de mais 6,2% que a Petrobras (PETR4) dá aos preços, ainda deverá deixar o combustível com boa defasagem na calibragem com o petróleo.

No ato do anúncio, nesta segunda (5), a Abicom (associação de importadores) registrava que a gasolina precisaria de mais R$ 0,19. Mas como o óleo bruto está acelerando, já passando dos US$ 77,10 o barril, em mais 1,30%, às 14h20 (Brasília), a defasagem estará maior quando entrar em vigor os novos preços nas refinarias.

Mas já embuti um poder de competitividade maior ao etanol hidratado – mesmo que leve alguns dias mais para os preços nas bombas acusarem o repasse integral à gasolina -, na medida em que estimula as distribuidoras comprarem mais o biocombustível antes que novas altas venham dos fósseis e se antecipando à maior procura dos consumidores.

O etanol entrou a semana com viés mais positivo, como mostrou Money Times neste domingo.

Ao mesmo tempo em que teve uma queda de preços nos postos, de mais de 1%, segundo a ANP, ganhando um pouco mais de competitividade, também saiu da semana segurando as quedas semanais anteriores nas usinas.

Veio de uma alta de 1,01% nas ofertas das indústrias, em R$ 2,8339, de acordo com levantamento do Cepea.

A oferta segue mais ajustada, pela opção de mais açúcar das usinas em cenário de menos cana disponível – e ainda sem contabilizar as possíveis perdas com a geada -, que vinham mantendo os preços internacionais bem estimulantes.

Neste primeiro dia da semana, está renovando máxima de 18,20 centavos de dólar por libra-peso, ganhando mais 1,45% no contrato outubro.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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