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Milho e trigo sustentam preços acima de US$ 5 e US$ 7 por bushel; entenda

20 jul 2023, 16:52 - atualizado em 20 jul 2023, 16:52
Milho clima soja
Avanço da colheita do trigo no hemisfério norte é um limitador para uma escalada de preços mais consistente (Imagem: Pixabay/weiguan )

Os contratos com vencimento para setembro do milho e trigo fecharam em queda nesta quinta-feira (20) na Bolsa de Chicago (CBOT).

Apesar disso, o recuo foi pouco expressivo na comparação com as fortes altas registradas ontem (19) para os grãos, em função do aumento da tensão entre Rússia e Ucrânia. Assim, as commodities sustentaram os novos patamares de preços após o pregão da quarta-feira.

Vale lembrar que o mercado já precificava o fim do acordo de grãos do Mar Negro que se encerrou na segunda-feira (17).

De acordo com Allan Maia e Rafael Silveira, analistas de milho e soja na Safras & Mercado, os agentes financeiros permanecem atentos ao clima dos Estados Unidos, com expectativa para novas reduções nas projeções de safra do país, fator de alta para os grãos em Chicago.

Segundo Elcio Bento, analista do trigo na Safras & Mercado, a tensão continua na Europa, com o mercado buscando alternativas para o escoamento do cereal na Ucrânia.

“Por outro lado, a colheita segue avançando no hemisfério norte, e essa pressão de oferta é um limitador para uma escalada de preços mais consistente”, diz.

Confira o fechamento das commodities:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) Agosto 14,95 0,23 3,50
Milho (CBOT) Setembro 5,37 -1,51 -8,25
Trigo (CBOT) Setembro 7,37 -0,1 -0,75
Café (ICE) Setembro 1,58 1,63 2,55
Açúcar (ICE) Setembro 0,24 1,90 0,0046
Fonte: Safras & Mercado

Veja o fechamento das commodities na quarta-feira.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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