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Milho e trigo recuam em Chicago com fim do acordo do Mar Negro; café despenca na ICE

17 jul 2023, 16:24 - atualizado em 17 jul 2023, 16:24
Milho clima soja
De acordo com especialistas da Safras & Mercado, o fim do acordo deve impactar principalmente milho e trigo (Imagem: Pixabay/weiguan )

milho e o trigo fecharam com movimentos de queda entre as principais commodities agrícolas na bolsa de Chicago (CBOT) nesta segunda-feira (17), que marcou o fim do acordo do Mar Negro que permitia o escoamento de grãos da Ucrânia. A exceção ficou para soja, que apresentou leve avanço.

De acordo com o Rafael Silveira, analista de soja na Safras & Mercado, os agentes seguiram mais moderados hoje, principalmente pelas previsões de clima mais seco nas regiões produtoras.

“Qualquer piora no quadro climático, pode apresentar um perigo ao potencial produtivo das lavouras. Temos que acompanhar de perto as condições das lavouras norte-americanas, mas, apesar disso, eu diria que o cenário é de alta, já que o clima segue adverso nos Estados Unidos”, explica.

A expectativa do mercado fica para os dados com atualização das lavouras pelo USDA, que será publicado hoje às 17h e promete mexer com os preços amanhã (18). Os analistas esperam uma melhora para as áreas de milho e soja dos Estados Unidos.

Sobre o fim do acordo do Mar Negro, o Agro Times ouviu alguns especialistas que comentaram os impactos principalmente para milho e trigo, assim como o setor do agronegócio e o Brasil.

De acordo com Gil Barabach, analista de café na Safras, a commodity apresentou forte queda em Nova York devido à entrada da safra brasileira no mercado.

Confira o fechamento das commodities:

Cultura Vencimento Valor (US$) Variação (%) Variação (Cents)
Soja (CBOT) Julho 14,84 0,25 3,75
Milho (CBOT) Setembro 4,99 -1,43 -7,25
Trigo (CBOT) Julho 6,53 -1,17 -7,75
Café (ICE) Julho 1,54 -4,44 -7,20
Açúcar (ICE) Setembro 0,23 -2,12 -0,0052
Fonte: Safras & Mercado

Veja o fechamento das commodities na sexta-feira.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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