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Stellantis, dona da Fiat, quer contratar brasileiros após realizar demissões em massa; entenda

05 maio 2024, 14:00 - atualizado em 03 maio 2024, 16:55
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Contratações da Stellantis visam reduzir custos com mão de obra, enquanto veículos elétricos da empresa perdem demanda (Imagem: REUTERS/Gonzalo Fuentes)

A Stellantis (STLA), fruto da fusão entre Fiat Chrysler e PSA Group e dona de marcas como a Jeep, tenta recrutar mais trabalhadores em países como Índia, Marrocos e Brasil, onde a mão de obra é mais barata, enquanto demite funcionários na Europa.

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Em março, a empresa já havia reportado a demissão de funcionários nos Estados Unidos, aproximadamente 400, e também na Itália, pelo menos 2.500.

A medida é feita enquanto a empresa observa a diminuição na demanda por veículos elétricos, cuja produção ainda é mais cara que a de carros a combustão.

Stellantis procura mão de obra barata e investe em Brasil

De acordo com a Bloomberg, o salário anual de engenheiros nos países onde os cortes foram observados variam entre US$ 150 mil a US$ 200 mil.

Em países emergentes, como o trio buscado pela Stellantis, os custos são de 20% ou 30% desses valores, gastando apenas US$ 53 mil por engenheiro a cada ano.

Também de acordo com a agência de notícias, o objetivo da empresa é ter aproximadamente dois terços de seus engenheiros em países de menor custo.

No começo de março, a dona da Fiat já havia anunciado um investimento de R$ 30 bilhões em fábricas brasileiras, entre 2025 e 2030, lançando pelo menos 40 novos produtos.

À Bloomberg, Natalie Knight, diretora-financeira da Stellantis, afirmou que a empresa continuaria a otimizar os custos de mão de obra.

“Sempre há mais potencial quando se trata de disciplinar custos”, complementou.

Estagiária
Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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Jornalista em formação pela Universidade de São Paulo (ECA-USP). Apaixonada pela escrita e pelo audiovisual, ingressou no Money Times em 2023.
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