Internacional

Milhões de pessoas nos EUA podem perder suas casas pela pandemia

24 nov 2020, 13:46 - atualizado em 24 nov 2020, 13:46
Imóveis EUA
A suspensão temporária dos despejos em todo o país do Centro de Controle e Prevenção de Doenças – com o objetivo de conter a propagação do coronavírus – está prevista para terminar em 31 de dezembro (Imagem: Reuters/Mike Blake)

Milhões de americanos temem enfrentar o despejo até o final deste ano, aumentando o sofrimento infligido pela pandemia de coronavírus que assola os EUA.

Cerca de 5,8 milhões de adultos dizem que têm uma probabilidade muito grande de enfrentar despejo ou execução hipotecária nos próximos dois meses, de acordo com pesquisa concluída em 9 de novembro pelo Escritório do Censo dos Estados Unidos. Isso representa um terço dos 17,8 milhões de adultos em famílias que estão com atraso no aluguel ou no pagamento de hipotecas.

A Lei CARES, sancionada em março passado, permite que os proprietários suspendam os pagamentos de hipotecas por até um ano se eles passarem por dificuldades como resultado da pandemia. Os mutuários que se inscreveram no início do programa podem enfrentar a execução hipotecária em março.

A suspensão temporária dos despejos em todo o país do Centro de Controle e Prevenção de Doenças – com o objetivo de conter a propagação do coronavírus – está prevista para terminar em 31 de dezembro. O momento está longe do ideal, dado que milhões de pessoas também perderão seus benefícios de desemprego no fim do ano sem prorrogação do Congresso.

Aproximadamente metade das famílias que não pagou o aluguel ou hipoteca em dia em Arkansas, Flórida e Nevada acha que há uma “forte chance” de despejo no início de janeiro. Isso equivale a mais de 750.000 casas onde o despejo é a maior preocupação, de acordo com a pesquisa.

Por área metropolitana, a ameaça de despejo é mais preocupante na cidade de Nova York, Houston e Atlanta.

O coronavirus, que matou mais de 256.000 americanos até agora, pode provocar outras 30.000 mortes até meados de dezembro, de acordo com as previsões do Centro de Controle e Prevenção de Doenças. O modelo mostra casos semanais e mortes aumentando a cada semana no próximo mês, na faixa máxima de projeção da agência.

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